21Shares: Investir em Bitcoin a Longo Prazo Dobra Retorno, Revela Análise

Investidor dobra investimentos em Bitcoin: estudo aponta retorno expressivo mesmo em momentos de crise do criptoativo. Alocação de 5% revela estratégia.

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(Imagem de reprodução da internet).

Bitcoin: Tempo de Permanência e Retornos em Carteiras Diversificadas

Um levantamento da 21Shares revela que o fator mais relevante para investidores em Bitcoin não é o momento da compra, mas sim o período de permanência no ativo. A pesquisa, conduzida por Maximiliaan Michielsen, estrategista da gestora, demonstra que, mesmo adquirindo durante os picos anuais desde 2020, o investidor teria visto seu capital dobrar.

O estudo aponta para uma evolução do mercado, com correções menores, volatilidade reduzida e um desempenho aprimorado em carteiras diversificadas. Segundo Michielsen, a maturidade do mercado, aliada à entrada de investidores institucionais e ETFs de Bitcoin, está transformando a dinâmica de preço da criptomoeda, tornando-a “um ativo de crescimento com menor risco relativo e potencial de diversificação”.

Michielsen destaca: “Mesmo quem comprou no pior momento de cada ano desde 2020 teria mais que dobrado o capital”. O levantamento indica que um aporte anual de US$ 1.000, sempre nas máximas, resultaria em US$ 6.000 e alcançaria US$ 12.489 até setembro de >

2025. Para o estrategista, “o tempo no mercado prevalece sobre o timing de entrada”.

A 21Shares utiliza o S&P 500 como referência, observando que ele negociou quase metade dos pregões a até 5% do topo histórico. As correções do Bitcoin, em ciclos anteriores, atingiam 40%–70%.

No ciclo atual, a maior queda ficou abaixo de 30%, segundo Michielsen. A explicação reside na presença de investidores institucionais e na demanda impulsionada pelos ETFs de Bitcoin, que “suavizam o lado vendedor”.

Em 2025, a volatilidade do Bitcoin se aproximou de índices amplos, com um pico anualizado de ~180% em 2013 e 23% atualmente, nível próximo a benchmarks como o S&P >

500. A movimentação de alta é impulsionada por compras estruturais de ETFs de Bitcoin, empresas e governos, que somaram aquisições equivalentes a mais de seis vezes o volume minerado no ano.

Um cenário de alocação de 5% em Bitcoin é testado em uma carteira diversificada com 50% em ações, 30% em renda fixa e crédito e 20% em alternativas. Entre 3.out.2022 e 2.out.2025, o retorno acumulado subiu de 62,77% para 86,18% sem rebalanceamento, com melhorias nos índices de Sharpe e Sortino.

A volatilidade da carteira aumentou de 9,67% para 11,11%, “compensada pelo ganho de performance”. As quedas máximas permaneceram contidas nas versões com rebalanceamento.

Em resumo, três pontos orientam a decisão: “Bitcoin ganhou espaço institucional e liquidez”, “As correções do Bitcoin ficaram mais rasas neste ciclo” e “A volatilidade do Bitcoin caiu e favorece eventos de alta”. Uma alocação de 5% em Bitcoin melhora o retorno ajustado ao risco sem desorganizar a carteira diversificada, conclui o especialista.

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