A A registra queda drástica no lucro em 2025: queda de 64,7%
A A registra queda de 64,7% no lucro líquido em 2025. Lucro por ação também diminui. Aumento em investimentos e ajustes contábeis impactam resultados
A Companhia Apresenta Queda Drástica no Lucro em 2025
A A registrou um lucro líquido de R$ 2,16 bilhões no terceiro trimestre de 2025, uma redução significativa de 64,7% em comparação com os R$ 6,1 bilhões alcançados no mesmo período de 2024. O lucro por ação também sofreu uma diminuição acentuada, atingindo R$ 3,16, em contraste com os R$ 8,94 registrados no ano anterior.
A empresa atribuiu o desempenho negativo, em grande parte, ao aumento expressivo das despesas relacionadas à construção de novos projetos, juntamente com uma reclassificação de resultados financeiros originados em concessões. Essa combinação de fatores impactou diretamente a rentabilidade da companhia no período analisado.
Custos de Construção Disparam
Durante o trimestre de julho a setembro, o custo com atividades de construção mais que dobrou, atingindo R$ 4 bilhões. Esse aumento representa uma elevação de 175% em relação aos R$ 1,4 bilhão gastos no terceiro trimestre de 2024. O investimento robusto está associado ao avanço das obras voltadas para a universalização do saneamento básico.
Investimentos Anuais Aumentam Significativamente
No acumulado do ano, os investimentos da companhia totalizaram R$ 10,4 bilhões, um crescimento de 151% em comparação com o mesmo período de 2024. Esses investimentos reforçam o compromisso da empresa com a expansão dos serviços de saneamento.
Impactos Financeiros e Ajustes Contábeis
O Ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) da A recuou 70%, atingindo R$ 3 bilhões. Essa queda foi influenciada por fatores extraordinários, incluindo uma reavaliação da alíquota do Fausp (Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento), que gerou um impacto negativo de R$ 108 milhões, e um provisionamento de R$ 478 milhões relacionado ao programa de desligamento voluntário.
Parcialmente compensados por um ganho não recorrente de R$ 1,4 bilhão decorrente da correção de precatórios.
Autor(a):
Redação
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