Alckmin prevê queda da Selic e critica gestão fiscal de Bolsonaro
Alckmin demonstra confiança na queda da Selic e critica gestão fiscal do governo anterior. Ministro cita queda do dólar e safra agrícola.
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, expressou confiança em uma futura redução da taxa básica de juros, a Selic. Em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, no programa ReConversa, Alckmin ressaltou que a indústria é particularmente sensível às altas taxas de juros.
Ele projetou que a queda na Selic possa ocorrer, pelo menos, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, agendada para esta semana.
Fatores Econômicos
Alckmin justificou a expectativa com base na recente queda do dólar e na forte safra agrícola do ano corrente, que impulsionou a redução nos preços dos alimentos. Ele argumentou que a diminuição das taxas de juros favoreceria um crescimento econômico mais acelerado.
Necessidade de Ajuste Fiscal
O ministro também enfatizou a importância de um maior esforço fiscal por parte do governo Lula. Alckmin ponderou que o país se encontra em um momento crítico, onde a inflação está baixa e o desemprego elevado, ou vice-versa. Com 5,4% de desemprego, o menor da série histórica, e 4,4% de inflação, em declínio, o cenário é considerado positivo.
Críticas ao Governo Anterior
Alckmin criticou a gestão fiscal do governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro (PL), apontando para um déficit de 9,7% durante o período. Ele defendeu a necessidade de implementar medidas para alcançar superávits, visando controlar o crescimento da dívida pública e, posteriormente, sua redução.
Expectativas de Tarifas
O vice-presidente também comentou sobre as reduções de tarifas aplicadas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Alckmin acredita que essas medidas serão implementadas gradualmente, e não depende exclusivamente de ações do governo brasileiro.
Ele espera que os passos americanos sejam tomados de forma progressiva.
Autor(a):
Redação
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