Ambev e Heineken: Queda na Produção de Cerveja no Brasil Preocupa Mercado

Ambev e cervejarias enfrentam queda na produção: IBGE aponta redução de 1,3% em outubro. Ambev e Heineken elevam preços, impactando consumo.

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(Imagem de reprodução da internet).

A produção de cerveja no Brasil tem apresentado uma tendência de queda, impulsionada por temperaturas mais baixas do que o normal e o aumento nos custos de produção. Dados do IBGE indicam que, em outubro, o volume de cerveja produzido diminuiu 1,3% em comparação com o ano anterior, consolidando uma série de quedas consecutivas.

Quedas Contínuas nos Volumes

As quedas nos volumes de produção têm sido recorrentes. Em setembro, a redução foi de 6,2%, seguida por 11,4% em agosto e 14,8% em julho. Nos últimos 12 meses, a diminuição acumulada é de 4,4%, e desde o início do ano, de 4,3%.

Desempenho da Petrópolis

O Grupo Petrópolis se destaca no cenário, registrando um aumento de 35% nas vendas em volume em outubro. Excluindo as vendas da Petrópolis dos dados de outubro, a queda no volume de produção seria de 5,5%.

Análise do Mercado e Preços

A maior fabricante de bebidas do país, Ambev, atribui a redução no consumo às temperaturas mais baixas e ao inverno prolongado. O BTG Pactual observa uma relação entre a fraca performance da indústria e o aumento dos preços.

Aumento de Preços e Impacto

A Ambev já havia elevado os preços de suas marcas no segundo trimestre do ano, e a Heineken, em julho. O BTG Pactual acredita que o aumento de preços tem contribuído para a diminuição do consumo.

Perspectivas Futuras

O cenário econômico, com desemprego em patamares baixos e inflação alimentar desacelerando, poderia favorecer o consumo de cerveja. No entanto, o BTG Pactual prevê um aumento de custos para a Ambev, estimado em 14% por hectolitro em relação ao ano anterior, no último trimestre do ano.

O banco revisou suas expectativas, prevendo um aumento adicional de 4,5% nos preços.

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