Arábia Saudita Redefine Visão 2030: The Line e Cortes Drásticos no Plano

Visão 2030 da Arábia Saudita sofre mudanças! Projeto “The Line” é alterado, com corte drástico em habitantes e investimentos. Veja os desafios do plano.

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(Imagem de reprodução da internet).

Visão 2030 da Arábia Saudita Enfrenta Mudanças e Desafios

O ambicioso projeto Vision 2030 da Arábia Saudita, que visava transformar o país em uma potência econômica e turística, está passando por ajustes significativos. Uma das iniciativas centrais do plano, o projeto “The Line”, uma cidade linear de 170 quilômetros planejada na costa do Mar Vermelho, foi drasticamente alterado.

A pausa na construção e a redução do número de habitantes (de 9 milhões para 300 mil) refletem os desafios enfrentados pelo reino.

A Paralelo com a Torre de Babel

A situação do projeto “The Line” evoca a história bíblica da Torre de Babel. Assim como a confusão de idiomas impediu a conclusão da torre, as divergências entre as contas sauditas e o preço do petróleo têm dificultado o avanço do projeto Vision 2030.

A dependência do petróleo, que era a principal fonte de financiamento, diminuiu drasticamente, enquanto os custos do projeto continuaram a aumentar.

Desafios Econômicos e Ajustes no Plano

O preço do barril de petróleo caiu 40% desde o início das construções do The Line, e as contas sauditas mostram sinais de fraqueza. Diante desse cenário, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman adotou uma postura mais conservadora, buscando um “idioma em comum” entre as finanças do reino e os objetivos do projeto.

Isso resultou em cortes drásticos no projeto, incluindo a suspensão da construção da cidade linear e a eliminação da ilha de luxo, Sindalah.

Foco em Novas Estratégias

Apesar dos ajustes, a Arábia Saudita continua investindo em áreas estratégicas, como entretenimento e tecnologia, especialmente em inteligência artificial. As autoridades mantêm a expectativa de um aumento no preço do petróleo nos próximos anos, o que poderia viabilizar a retomada das construções do The Line.

No entanto, o projeto agora é visto como um “laboratório” para a qualidade de vida em 2040, em vez de uma cidade totalmente funcional.

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