Aura Minerals (AURA33) avança com produção recorde e anima bancos

Aura Minerals: Produção Aumenta e Analistas Mantêm Otimismo

A Aura Minerals (AURA33) apresentou resultados promissores no terceiro trimestre de 2025 (3T25), com uma produção consolidada de 74,2 mil onças equivalentes de ouro (GEO). Esse valor representa um aumento de 16% em relação ao período anterior (2T25), impulsionado principalmente pelo início da produção comercial no projeto Borborema, entregue dentro do prazo e do orçamento.

O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra dos papéis da empresa, com preço-alvo de US$ 40 para os próximos 12 meses, refletindo um potencial de valorização de 3,6%. A última vez que as ações da Aura ultrapassaram US$ 40 foi em 2009, durante uma consolidação de ações.

Desempenho e Projeções

A produção consolidada de 74,2 mil GEOs também representou um aumento de 9% em relação ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), considerando os preços correntes. Em base ajustada por preços constantes, o avanço foi de 17% na comparação trimestral e 15% na anual. O desempenho ficou 2% acima das previsões do BTG Pactual e do Itaú BBA.

Análise dos Analistas

Os analistas do BTG Pactual preveem mais crescimento para os próximos meses, destacando que a Aura já produziu 204 mil onças nos nove primeiros meses do ano, mantendo-se no caminho certo para atingir a meta anual entre 266 mil e 300 mil onças. O banco atribui esse avanço à produção em Borborema e ao início das operações de Matupá Sul, previsto para novembro/dezembro.

Riscos e Oportunidades

Apesar do otimismo, os analistas identificam alguns riscos, como eventuais dificuldades na execução de projetos, deterioração dos fundamentos do ouro, aumento do risco-país e estouros de capex. No entanto, o banco enxerga a Aura como uma oportunidade interessante de diversificação de portfólio, oferecendo crescimento gradual e retornos sólidos no longo prazo.

Os analistas do BTG Pactual continuam construtivos em relação à ação, que se beneficia de preços altos do ouro, consistência operacional, dividendos atrativos e múltiplos catalisadores de curto prazo.