Aura Minerals (AURA33) dispara com produção recorde e Itaú BBA avalia investimento

Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, afirma que a mineradora está bem posicionada para atingir as metas de 2025.

10/10/2025 11:09

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Aura Minerals (AURA33) dispara com produção recorde e Itaú BBA avalia investimento
(Imagem de reprodução da internet).

Aura Minerals

A Aura Minerals (AURA33), empresa de mineração de commodities, apresentou resultados históricos de produção no terceiro trimestre de 2025, conforme divulgado em sua prévia operacional nesta sexta-feira (10). A companhia registrou um aumento significativo em sua produção de ouro equivalente (GEO).

Produção Consolidada em 74.227 Onças GEO

A Aura alcançou uma produção consolidada de 74.227 onças GEO, representando um avanço de 16% em relação ao segundo trimestre de 2025 e 9% em comparação com o mesmo período de 2024, considerando os preços correntes.

Crescimento Ajustado por Preços

Ao ajustar os números por preços constantes, o crescimento da produção também foi notável, atingindo 17% em relação ao trimestre anterior e 15% em comparação com o terceiro trimestre de 2024.

Desempenho Total nos Primeiros Nove Meses

Nos primeiros nove meses de 2025, a produção totalizou 198.347 GEO a preços correntes. Considerando os preços de guidance da empresa, a produção acumulada alcançou 203.592 GEO, um aumento de 3% em relação ao mesmo período de 2024.

Comentário do CEO

O CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa, afirmou que a empresa está bem posicionada para atingir suas metas de 2025. Barbosa ressaltou que os números refletem o desempenho das cinco minas em operação: Aranzazu, Apoena, Minosa, Almas e Borborema, que estão em fase de ramp-up.

Atualização sobre a Mina Borborema

O executivo informou que a entrega da mina Borborema está dentro do cronograma e do orçamento. A mina produziu mais de 10 mil onças com uma taxa de recuperação superior a 92%, pavimentando o caminho para a produção total nos próximos meses.

Impacto dos Preços nos Resultados

As produções das minas Aranzazu e Minosa apresentaram quedas de 12% e 13%, respectivamente, em comparação com o terceiro trimestre de 2024. A Aura atribuiu essa redução à alta dos preços dos metais, que impactam negativamente a conversão para GEO.

Observação Importante

Os números divulgados são preliminares e sujeitos a revisão.

Avaliação Positiva do Mercado

Após a divulgação da prévia operacional, o Itaú BBA também avaliou positivamente os números registrados pela mineradora. Os analistas consideraram que a produção da Aura veio 2% acima das projeções da casa, impulsionada principalmente pelas minas Minosa e Apoena, que apresentaram resultados superiores ao esperado.

Recomendação de Compra

Com os resultados da prévia operacional, o Itaú BBA manteve a recomendação de compra para a ação da Aura Minerals.

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