Azul (AZUL4) apresenta plano de negócios e confia em negociações

Azul reduz alavancagem após saída da recuperação judicial, com novo índice de 2,5 vezes.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Azul (AZUL4) divulgou recentemente um plano de negócios revisado, como parte de seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, equivalente à recuperação judicial no Brasil. Este plano detalha a estratégia da companhia aérea para otimizar sua malha e capacidade, juntamente com projeções atualizadas de redução de custos alcançadas durante o processo de Chapter 11.

O plano da Azul visa transformar a empresa em uma operação “significativamente mais saudável”, caracterizada por menos dívidas, passivos de arrendamento reduzidos, pagamentos de arrendamento de aeronaves menores e uma alavancagem líquida estimada em 2,5x na saída do processo de recuperação judicial.

A empresa busca, assim, fortalecer sua posição financeira e operacional.

O plano de negócios inclui dados financeiros consolidados preliminares e não auditados referentes ao terceiro trimestre de 2025, com o objetivo de manter o mercado informado sobre a evolução do desempenho financeiro e operacional da Azul durante a reestruturação.

A Azul ressalta que esses dados não devem ser comparados diretamente às demonstrações financeiras regulares anteriormente divulgadas pela companhia.

Em comparação com o plano de negócios divulgado em julho, o plano atual prevê maiores custos com combustível e uma redução na taxa de câmbio prevista. A Azul também demonstra expectativa de passivos inferiores, devido à manutenção de aeronaves E1 de baixo custo, ao menor ritmo de entregas de E2 e à rejeição de A330 NEOs.

A empresa também conseguiu reduzir significativamente suas despesas de aluguel e apresenta uma perspectiva de melhora do seu EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) com menos aluguel em comparação aos planos anteriores.

A companhia afirma ter otimizado sua malha aérea e assumiu, de forma conservadora, uma economia de custos de R$ 747 milhões com base em melhorias de produtividade e contratos finalizados. Há também uma projeção de economia adicional de R$ 160 milhões na taxa de execução.

O plano atual apresenta projeções para crescimento composto de receita, EBITDA ajustado e métricas operacionais, além da estimativa de alavancagem.

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