B3 lança stablecoin atrelada ao real para impulsionar mercado brasileiro

B3 Avança com Stablecoin para Posicionar-se no Mercado Brasileiro

A B3 está desenvolvendo uma stablecoin atrelada ao real para fortalecer sua posição no mercado financeiro brasileiro. Com o fim do Drex, a bolsa planeja lançar a stablecoin em 2026, visando viabilizar a negociação de ativos tokenizados e, no futuro, operações contínuas 24 horas por dia.

Reforma da Infraestrutura de Depositária

Durante o Investor Day, realizado na última terça-feira (17), a B3 detalhou que a stablecoin fará parte de uma ampla reformulação da sua infraestrutura de depositária. O objetivo é suprir as lacunas deixadas pelo Drex e impulsionar um novo ecossistema digital.

Funcionalidades da Stablecoin

A stablecoin permitirá transações seguras em redes privadas e blockchains públicos. Segundo Luiz Masagão, vice-presidente de produtos e clientes da B3, “Acreditamos que a stablecoin pode atender à demanda por um ativo seguro para negociação 24/7”.

Novas Estratégias da B3

A estratégia da B3 inclui o lançamento de uma depositária tokenizada em 2026. O novo sistema operará em paralelo aos modelos tradicionais, com liquidez compartilhada e opções de liquidação convencional ou tokenizada. Isso permitirá reconciliação quase em tempo real e o uso de contratos inteligentes.

Avaliação de Bancos

O UBS BB considera a stablecoin relevante para conectar a depositária tokenizada à infraestrutura tradicional, destacando ganhos em fungibilidade e suporte à negociação contínua. O JPMorgan avalia o projeto como um marco para a construção de um ecossistema totalmente tokenizado, com potenciais usos como propriedade fracionada e operações fora do horário padrão.

Benefícios da Nova Arquitetura

A B3 acredita que a eliminação da clearing em operações menores aumentará a eficiência. Além disso, o foco em liquidez e formação de preços abrirá espaço para novos modelos de negócio.