Banco Central aprimora projeções de inflação e mantém Selic em 15%

Banco Central revisa projeções de inflação, com queda nas expectativas para 2025 e 2026. Expectativas de 3% para a inflação em 2026.

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(Imagem de reprodução da internet).

A semana iniciou com um indicativo consistente de que as expectativas de inflação estão se ajustando. O Relatório Focus, divulgado na segunda-feira (29), apresentou uma nova revisão para baixo nas projeções do IPCA, corroborando a leitura de um processo gradual de convergência em direção à meta.

Essa tendência de ajuste é notável, com a mediana das projeções para o IPCA de 2025 caindo de 4,33% para 4,32%, representando a sétima redução consecutiva.

Revisão de Curto Prazo

A análise se aprofunda nas projeções de curto prazo, revelando um recuo ainda mais sutil, de 4,32% para 4,31%, nos últimos cinco dias úteis. Esse movimento sugere um alinhamento crescente das expectativas de curto prazo com a meta estabelecida.

Projeções para 2026

Além do IPCA de 2025, o relatório também revisou as projeções para 2026. A leitura do Focus apresentou uma queda de 4,06% para 4,05%, marcando a sexta redução consecutiva. A projeção de um mês antes era de 4,17%, demonstrando a persistência do ajuste nas expectativas.

Posição do Banco Central

O Banco Central mantém uma postura mais conservadora, com projeções de inflação de 4,4% em 2025 e 3,5% em 2026, conforme as comunicações mais recentes. No horizonte relevante, o segundo trimestre de 2027, a expectativa do colegiado é de inflação acumulada em 12 meses em 3,2%, próxima do centro da meta.

Meta Contínua e Reenquadramento

Desde o início do regime de metas, baseado no IPCA acumulado em 12 meses, o centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo. Após um período de inflação acima do intervalo, a inflação voltou ao limite em novembro, acumulando 4,46% em 12 meses.

Compromisso e Estratégia

O Banco Central reafirmou seu compromisso com a convergência. “O reenquadramento da inflação dentro dos limites estabelecidos para a faixa de tolerância é uma etapa natural do processo de convergência à meta”, afirmou a autoridade monetária.

A Selic permanece em 15% desde 24 semanas, em linha com a postura do Copom.

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