Banco Central mantém foco na meta de inflação com declarações de Galípolo

Banco Central mantém foco na meta de inflação de 3% com declarações de Gabriel Galípolo. BC não busca reações do mercado na taxa Selic.

12/11/2025 17:06

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(Imagem de reprodução da internet).

O Banco Central (BC) não demonstra sinais de mudanças futuras em sua política monetária, conforme declarado por Gabriel Galípolo em 12 de junho, durante o Fórum de Investimentos do Bradesco. A fala respondeu ao interesse do mercado em relação a possíveis reduções na taxa Selic.

Incertezas e Análise de Mercado

É comum que agentes de mercado se posicionem, mesmo com poucas indicações sobre a trajetória da Selic. No entanto, o BC não busca essa reação. A declaração ocorreu um dia após o Ibovespa apresentar um desempenho positivo, influenciado também pelas decisões do Copom.

Crescimento Econômico e Inflação

Inicialmente, no começo do ano, existiam duas preocupações: se a política monetária seria eficaz para controlar a inflação e se a economia apresentaria um declínio mais acentuado. Essas preocupações diminuíram, pois o crescimento econômico se tornou mais gradual, e a inflação está caminhando em direção à meta, embora de forma mais lenta do que o esperado pelo BC.

Foco na Meta de Inflação

O BC enfatiza que, diante da incerteza, a prioridade é manter a meta de inflação de 3%. A instituição ressalta a importância de analisar os dados, em vez de seletivamente interpretar as informações. O BC afirma que não é necessário que todos os indicadores de inflação apresentem quedas consistentes para que o corte de juros seja considerado.

Cautela com a Inflação de Serviços

O Banco Central destaca que a inflação de serviços ainda está distante da meta, o que exige cautela e uma postura conservadora. Não há um indicador específico que determine o corte de juros, mas também não existe um gatilho único para essa decisão.

Consideração da Isenção de IR

Galípolo informou que o BC já havia incorporado a isenção de imposto de renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil em suas projeções. A instituição classifica essa decisão como uma postura mais “humilde”, reconhecendo que, anteriormente, não considerava fatores como esse na condução da política monetária.

Essa incorporação foi feita como referência a resultados positivos obtidos até então.

Dólar e Incertidões Globais

O banqueiro central comentou sobre a desvalorização do dólar, atribuindo-a a incertezas na economia americana. Investidores estão montando posições de proteção contra possíveis problemas na maior economia do mundo, e o governo de Donald Trump busca reduzir o déficit comercial, mantendo o dólar como moeda global, uma situação inédita e que se sustenta pela ausência de alternativas à divisa.

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