Banco Central Suspende Plataforma de Registro Diluído do Drex
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, o Banco Central (BC) planeja desligar a plataforma de tecnologia de registro diluído utilizada nas fases iniciais do Drex, a moeda digital brasileira. A decisão reflete uma análise de mercado, motivada pelos altos custos associados à manutenção da plataforma.
As discussões sobre a fase 3 do Drex estão programadas para começar somente no início do próximo ano. A notícia foi comunicada por membros do BC e pelos consórcios que participam da reunião sobre o Drex, realizada nesta terça-feira (4). A prioridade agora é direcionar os recursos para outras áreas do projeto.
Durante a primeira fase do programa, o BC recebeu 36 propostas para avaliar as funcionalidades de privacidade e programabilidade da moeda digital. Na segunda fase, apenas 13 projetos foram selecionados para testes. O relatório completo da fase 2 ainda não foi publicado, o que gera incerteza sobre o andamento do projeto.
A fase 3 do Drex prevê a continuidade dos estudos sobre casos de negócio, utilizando uma tecnologia de arquitetura considerada “agnóstica”. Apesar dos esforços, as soluções de privacidade testadas nas fases anteriores não conseguiram garantir a proteção das operações da moeda digital.
O objetivo central do Drex é modernizar o sistema financeiro brasileiro, atuando como uma extensão do Real, otimizando transações e assegurando a segurança dos usuários.
