Banco de Brasília contrata auditoria externa após Operação Compliance Zero

Banco de Brasília contrata auditoria externa após Operação Compliance Zero. Ibaneis Rocha acompanha investigação com suspeitas de fraudes na venda do Master.

19/11/2025 13:19

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(Imagem de reprodução da internet).

Banco de Brasília Contrata Auditoria Externa Após Operação Compliance Zero

O Banco de Brasília (BRB) anunciou nesta quarta-feira, 19, a aprovação de sua administração para a contratação de uma auditoria externa especializada. A medida visa investigar os elementos levantados na Operação Compliance Zero, conduzida pela Polícia Federal (PF).

Em comunicado direcionado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco reforça seu compromisso com a adoção de práticas sólidas de governança, transparência e na divulgação de informações relevantes para o mercado financeiro. A administração se compromete a monitorar continuamente o desenvolvimento dos acontecimentos, garantindo que os acionistas e o mercado estejam devidamente informados.

Investigações e Prisões na Operação Compliance Zero

A Operação Compliance Zero resultou em cinco mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão. As investigações abrangem os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal.

Como resultado, Daniel Vorcaro, proprietário do Master, foi preso, e Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, teve seu afastamento do cargo determinado por um período inicial de 60 dias.

Nomeação e Decisões Judiciais

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nomeou Celso Eloi para a presidência do BRB. No entanto, a oficialização dessa escolha ainda depende da aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A Justiça Federal de Brasília ordenou o afastamento do banco estatal e autorizou a realização de buscas e apreensões no gabinete do BRB.

Suspeitas de Fraudes na Venda do Master

A Polícia Federal investiga suspeitas de crimes relacionados à operação de venda do banco Master para o BRB. Segundo informações de investigadores, o Master desenvolveu carteiras de crédito falsas no valor de R$ 12,2 bilhões, que foram vendidas ao banco público sem as devidas garantias.

A investigação continua em andamento.

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