Banco do Brasil (BBAS3): após o segundo trimestre de 2025, uma performance em declínio deve se recuperar, indicando uma retomada ascendente, conforme análise do BTG Pactual
Com números inferiores ao esperado no segundo trimestre de 2025, as ações do Banco do Brasil apresentaram oscilações na B3, porém mantiveram tendência d…
Na última quinta-feira (14), após o encerramento das operações, o Banco do Brasil (BBAS3) apresentou ao mercado seus resultados consolidados do segundo trimestre do ano (2T25).
Em linhas gerais, os números ficaram abaixo das projeções do mercado – que, a propósito, já não eram muito animadoras para aquela fase do banco.
Os dois pontos em especial “roubaram a cena” nos dados do 2T25.
Adicionalmente, os resultados não foram acompanhados de novos anúncios de distribuição de dividendos, um aspecto que é “pilar central” das ações para os investidores individuais.
O mercado não se manteve imune às notícias. Em determinado momento da sessão de sexta-feira (15), BBAS3 entrou em balcão por conta da elevada volatilidade. Contudo, apresentou tendência ascendente ao longo do dia, sendo negociada a R$ 20,14 (ligeiro aumento de 1,45%) até o momento deste texto (na parte da tarde da sexta-feira).
A queda acumulada de aproximadamente 15,8% até o momento sugere um possível equilíbrio nos mercados, que deverá ser monitorado nos próximos dias.
Contudo, em relatório exclusivo, a equipe de pesquisa do BTG Pactual – maior Banco de Investimentos da América Latina – já avançou suas perspectivas para o BB daqui para frente. Desta forma, o que o investidor deve interpretar deste cenário e como agir com as ações?
Banco do Brasil (BBAS3): “recuperação deve levar tempo”, afirmam analistas do BTG Pactual.
Em relatório publicado na manhã desta sexta-feira (15), os analistas do BTG apontaram alguns dos principais pontos de deterioração nos números do BB.
Apesar das turbulências, não há apenas aspectos negativos: “a boa notícia é que a receita cresceu mais”, afirmam os analistas.
O relatório aponta para diversos fatores em atuação na linha de receita durante o primeiro semestre, com destaque para a liberação de R$ 4,5 bilhões em consignação privada. O aumento da carteira de crédito para pessoa física, em face do elevado índice da Selic, pode ser interpretado sob uma perspectiva favorável.
Ademais, o banco havia estabelecido o direcionamento para seus indicadores-chave (como custo de crédito e lucro líquido ajustado) em “stand-by” após o 1T25, mas agora divulgou projeções reexaminadas para o restante do ano – o que pode ser interpretado como uma espécie de “bandeira branca” para o mercado.
Contudo, para a BTG, o cenário atual demanda cautela, considerando que não são resultados simples de serem alcançados da noite para o dia.
Apesar do guidance indicar uma melhora significativa no lucro do segundo trimestre em relação ao primeiro, ainda consideramos que a visibilidade é limitada. A percepção é que a base inicial de lucro para o terceiro trimestre é inferior à do segundo trimestre. Os índices de inadimplência (NPLs) continuam a piorar, não apenas no agronegócio, mas também na carteira corporativa. Além disso, o patrimônio líquido não está apresentando crescimento.
Quais os resultados e ações que se pode esperar do Banco do Brasil nos próximos meses?
Negociando a 0,63x o último valor patrimonial, não vemos motivo para otimismo, considerando que acreditamos que a deterioração dos resultados está vindo “de elevador”, enquanto a recuperação tende a “subir de escada”, concluem os analistas, que mantêm a recomendação neutra para BBAS3.
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Este é apenas um vislumbre das análises que o BTG Pactual apresenta regularmente sobre os maiores e mais relevantes títulos do mercado brasileiro.
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Fonte por: Seu Dinheiro