Banco do Brasil enfrenta desafios com desastres climáticos e queda no lucro

Banco do Brasil (BBAS3) enfrenta desafios com eventos climáticos extremos no Sul e Sudeste, impactando o agronegócio e gerando perdas financeiras. Ibovespa sobe, mas BBBS tem queda no ROE

10/11/2025 8:01

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(Imagem de reprodução da internet).

Impacto de Eventos Climáticos Extremos no Brasil e Mercado Financeiro

O fim de semana foi marcado por eventos climáticos extremos no Sul e Sudeste do Brasil, incluindo tornados, chuvas intensas e devastação de cidades. Esses eventos, como parte das consequências das mudanças climáticas, também geram impactos significativos nas finanças de empresas.

Um exemplo claro é o Banco do Brasil (BBAS3).

Desastres Naturais e Impacto no Agronegócio

As secas de 2023 e as enchentes de 2024 causaram perdas significativas para produtores do agronegócio, resultando na perda de safras e animais. Essa situação tem gerado dificuldades financeiras para muitos, afetando diretamente o Banco do Brasil, que detém uma parcela considerável da carteira de crédito do setor (49,5%).

Desempenho do Banco do Brasil e Perspectivas Futuras

O BB enfrentou desafios no último trimestre, com o aumento das provisões contra devedores e a consequente queda no lucro e no ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido), atingindo um nível decenalmente baixo. Apesar disso, analistas acreditam que a era de ROE de 20% pode não retornar, embora o banco possa alcançar um retorno de 15% no próximo ano, representando um avanço considerável.

Cenário Econômico Global e Mercado Financeiro Brasileiro

O Ibovespa encerrou a semana com alta de 0,47%, atingindo a segunda maior série de ganhos desde o Plano Real. A semana também foi marcada pela ata do Copom, IPCA e pela conclusão do shutdown nos EUA, que impulsionou os mercados globais. A bolsa brasileira busca manter o ritmo positivo, acompanhando os balanços e a divulgação do Boletim Focus.

Mercado Financeiro Internacional

As bolsas de Nova York e as bolsas europeias também apresentaram desempenho positivo, impulsionadas pelo otimismo global e pela recuperação de ações de tecnologia. O mercado de criptomoedas, com o Bitcoin, também demonstra sinais de recuperação, com a próxima resistência entre US$ 106,7 mil e US$ 112,5 mil.

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