Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander perdem R$ 42 bilhões em valor de mercado, com a ação da Petrobras liderando a queda

Na terça-feira (19), o mercado acionário brasileiro registrou quedas significativas devido ao acirramento das tensões entre os Estados Unidos e o Brasil.

19/08/2025 20:22

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Na terça-feira (19), houve perdas amplas no Ibovespa: somente cinco ações fecharam no positivo e nenhuma pertencia ao setor financeiro.

Os cinco bancos brasileiros lideraram a queda de 2,1% no índice, totalizando uma redução de R$ 41,98 bilhões, conforme informações da Elos Ayta.

A fraude detectada no setor financeiro corresponde a quase metade das perdas das empresas registradas na B3, que totalizaram R$ 88,44 bilhões nesta terça-feira, valor similar à capitalização da JBS (R$ 87,92 bilhões).

A perda acumulada pelos bancos excede o valor de mercado da Caixa Seguradora, que é estimado em R$ 40,74 bilhões.

Itaú (ITUB4) encabeça o ranking de maiores perdas.

O Itaú (ITUB4) gerou surpresa entre os investidores, com perdas significativas. Entre a última segunda-feira (18) e o momento atual, o banco cedeu R$ 14,7 bilhões em valor de mercado, que agora totalizam R$ 370,57 bilhões.

O BTG Pactual (BPAC11) ocupou a segunda posição, registrando uma queda de R$ 11,42 bilhões no rali da terça-feira, com um market cap de R$ 217,3 bilhões (anteriormente R$ 228,7 bilhões).

O Banco do Brasil (BBAS3) conquistou a medalha de bronze, com uma avaliação de R$ 113 bilhões, uma queda de R$ 7,25 bilhões em relação ao valor do fechamento anterior, que era de R$ 120,2 bilhões.

As maiores perdas no pregão desta terça (19).

Instituições financeiras são principais responsáveis por prejuízos na Bovespa.

As ações de bancos tiveram um impacto considerável na desvalorização da bolsa brasileira nesta sessão, o que justifica a preocupação.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, decidiu que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros não possuem validade no Brasil, salvo quando devidamente homologadas.

Assim, os bancos deverão optar entre cumprir a determinação de Dino ou punir o ministro Alexandre de Moraes.

Assim, os bancos enfrentam pressão devido à lei Magnitsky e ao STF, e analistas e investidores temem que a crise se agrave, com impactos na economia.

“Sinceramente, não gostaria de estar sentado em um banco hoje para decidir se bloqueia ou não recursos de pessoas afetadas por essa lei. Não sei como isso vai escalar e até onde pode chegar”, afirmou Rogério Xavier, gestor da SPX, durante o Warren Day.

No setor financeiro, o Banco do Brasil apresentou a maior desvalorização, com variação negativa de 5,79%, seguido pelo Bradesco, que registrou queda de 3,73%; do Itaú, com declínio de 3,44%; e do Santander, que teve queda de 4,80%.

Fonte por: Seu Dinheiro

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