Brasil e Índia se destacam em oportunidades de investimento em 2026, aponta Morgan Stanley

Brasil e Índia se destacam em análises do Morgan Stanley, apontando oportunidades de investimento em cenários de crescimento até 2026

27/11/2025 14:08

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(Imagem de reprodução da internet).

Mercado Emergente: Brasil e Índia Destacam-se em Cenário de Oportunidades

À medida que 2026 se aproxima, o mercado emergente apresenta um cenário complexo, com diversas oportunidades e desafios. Segundo análises do Morgan Stanley, enquanto muitos mercados emergentes enfrentam dificuldades, o Brasil e a Índia se destacam como exceções atraentes para investidores.

O banco destaca que a maioria dos mercados emergentes ainda luta contra o vento, com dificuldades em alcançarada e-lucros, e um ambiente externo desafiador. No entanto, Brasil e Índia conseguem apresentar narrativas mais sólidas, valuations mais acessíveis e perspectivas de crescimento mais previsíveis.

Brasil: Um Cenário Positivo em Construção

O Morgan Stanley identifica o Brasil como um mercado com potencial de valorização. Uma combinação de fatores positivos, incluindo valuations descontados, rentabilidade (ROE) elevada, e a perspectiva de retomada do ciclo de flexibilização monetária, juntamente com eventos políticos decisivos como as eleições de 2026, podem destravar valor nos próximos anos.

A projeção de um câmbio favorável, com o real superando o dólar até o fim de 2026, desde que haja consolidação fiscal, também contribui para esse cenário positivo.

Índia: Crescimento Sustentado e Oportunidades

Enquanto isso, a Índia se beneficia de um crescimento persistente do crédito doméstico, aliado a cortes de impostos e ao avanço de reformas estruturais. O banco prevê uma reaceleração cíclica para a Índia em 2026, impulsionada por novos investimentos e um câmbio sustentado por valuations baixas.

A expectativa de um apetite por risco maior nos mercados globais, impulsionado por um possível afrouxamento monetário, também favorece a economia indiana.

“Risk Reboot” e o Papel dos EUA

Este cenário se encaixa em um contexto global marcado pelo “Risk Reboot”, um reinício do apetite por risco impulsionado por fundamentos micro, em vez de grandes temas macroeconômicos. Fatores como o avanço do investimento em inteligência artificial (IA) e uma combinação de políticas fiscal, monetária e regulatória pró-cíclica, especialmente nos Estados Unidos, contribuem para esse movimento.

O Morgan Stanley acredita que os ativos norte-americanos, com alavancagem operacional positiva, ganhos de produtividade com IA e um ambiente regulatório favorável, devem liderar esse ciclo.

Projeções e Setores Favoráveis

O Morgan Stanley projeta que o S&P 500 atinja os 7.800 pontos em 2026, com setores como financeiro, industrial, consumo discricionário e saúde se destacando. Pequenas empresas (small caps) também são vistas como beneficiárias do aumento do apetite por risco.

O Japão também é considerado um mercado com potencial, impulsionado por reformas que melhoram o retorno sobre o patrimônio e fluxos consistentes. A Europa, por outro lado, enfrenta projeções de lucro mais fracas e maior dependência de temas macro globais.

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