Brasileiros buscam novas formas de morar: tiny houses e flex living em alta

Mercado imobiliário: Tiny houses e flex living atraem brasileiros. Pesquisa QuintoAndar/Ipsos-Ipec revela interesse em novas formas de morar, como tiny houses e flex living

03/12/2025 16:34

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(Imagem de reprodução da internet).

Novas Formas de Morar Atraem Brasileiros

O mercado imobiliário brasileiro está passando por uma transformação, com o surgimento de novas opções de moradia que despertam o interesse de muitos brasileiros. Modelos como tiny houses, flex living, cohousing e coliving ganham volume e atraem a atenção de consumidores em busca de alternativas mais econômicas e adaptadas ao seu estilo de vida.

Uma pesquisa realizada em parceria entre o QuintoAndar e a Ipsos-Ipec revelou que os brasileiros estão dispostos a experimentar essas novas formas de morar. O levantamento, que ouviu 2.485 pessoas das classes A, B e C nas cinco regiões do país, demonstra um interesse crescente por soluções inovadoras no setor imobiliário.

Tiny Houses: Uma Opção para Reduzir Custos

As tiny houses, com suas áreas de até 37 metros quadrados e uso de móveis planejados, se destacam como uma opção para quem busca reduzir o custo de vida. De acordo com a pesquisa, 69% dos respondentes se imaginam ou talvez morando em uma tiny house, principalmente por essa razão.

No entanto, 34% dos entrevistados também mencionaram o desejo de ter um estilo de vida mais simples, sustentável ou minimalista como principal motivação.

Flex Living: Aluguel por Curto Prazo

O flex living, ou moradia por assinatura, também apresentou resultados promissores, com 60% dos entrevistados afirmando que morariam ou talvez morassem em flex livings. A principal motivação para essa opção é a redução do custo de vida, mas 27% dos entrevistados consideram a possibilidade por curiosidade e vontade de conhecer algo novo.

Cohousings e Colivings: Desafios de Privacidade

As opções de cohousing e coliving, que envolvem comunidades de casas privadas ou quartos individuais em espaços compartilhados, não encontraram tantos adeptos quanto as alternativas anteriores. A principal razão para a rejeição é a falta de privacidade, com mais de 80% dos entrevistados alegando essa desvantagem.

Apesar disso, a pesquisa sugere que cohousings e colivings podem atrair um público mais velho, que valoriza a possibilidade de nutrir uma comunidade.

Tendências e Perspectivas

Marcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec, ressalta que a privacidade e o espaço individual são critérios inegociáveis para a maioria das pessoas, que buscam um ambiente de conforto e segurança. A pesquisa também aponta que a Geração Z, nascida entre 1995 e 2010, é a geração que mais tem a intenção de comprar um imóvel próprio, buscando um sonho que pode ser construído e planejado ao longo do tempo.

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