BRAV3 registra forte queda no Ibovespa após reestruturação e saída de diretoria

Novo plano da Companhia: estrutura simplificada, áreas unificadas e mudanças no comando, em meio a interdição da ANP.

21/10/2025 12:13

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BRAV3 registra forte queda no Ibovespa após reestruturação e saída de diretoria
(Imagem de reprodução da internet).

A terça-feira, 21, foi um dia desafiador para a Brava Energia (BRAV3). A companhia anunciou uma reestruturação interna que envolveu a redução de sua estrutura organizacional, o que gerou uma reação negativa no mercado. As ações da empresa estavam entre as mais voláteis do Ibovespa, com uma queda de 2,72%, negociadas a R$ 14,67, por volta das 11h30.

Mudanças na Diretoria Financeira

De acordo com o comunicado oficial, a Brava decidiu unir a diretoria financeira com as áreas de finanças, relações com investidores, trading e comercialização. Essa medida visa simplificar e otimizar os processos, além de fortalecer a governança e a integração entre as áreas de negócios e corporativas.

Renúncias no Alto Escalão

As mudanças também incluíram pedidos de renúncia do diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores, Rodrigo Pizarro, e do diretor de Novos Negócios, Trading e Downstream, Pedro Medeiros.

Novos Lideres

A empresa não divulgou os nomes dos novos executivos, mas enfatizou que a reorganização faz parte de um plano para tornar a estrutura mais enxuta e eficiente. O CEO, Décio Oddone, assumirá interinamente as funções da diretoria financeira e de relações com investidores, e definitivamente a área de Novos Negócios.

O novo CFO será contratado após a conclusão do processo, que se encontra em sigilo devido a contrato.

Contexto Operacional da Brava Energia

A Brava Energia enfrenta atualmente a determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que interditou temporariamente instalações na Bacia Potiguar para adequações. A interdição impacta a produção, estimada em 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025, o que representa 3,8% da produção média total do terceiro trimestre de 2025, conforme projeções da Brava.

A empresa afirma que está focada em implementar as adequações solicitadas pela ANP e retomar gradualmente as operações nos ativos interditados, com previsão de conclusão dos trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025.

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