Brava (BRAV3) nomeia novo CFO, Luiz Carvalho, após reestruturação na bolsa
Luiz Carvalho é o novo diretor financeiro da companhia, em processo de reestruturação para simplificar gestão e fortalecer a governança.

Brava Energia Nomeia Novo CFO em Reestruturação Interna
A Brava Energia (BRAV3) voltou a ser tema de atenção nesta quinta-feira (23), após recentes eventos na B3. A empresa anunciou uma reestruturação interna que envolveu a redução da diretoria, acompanhada da nomeação de um novo Diretor Financeiro (CFO).
O Conselho de Administração aprovou Luiz Carvalho para o cargo, com a data de posse prevista para novembro, após a conclusão dos procedimentos necessários.
Luiz Carvalho Assume como CFO da Brava
A mudança faz parte do redesenho organizacional da Brava, visando simplificar processos, fortalecer a governança e otimizar a integração entre as áreas corporativas e de negócios. A divulgação das mudanças na última terça-feira (21) provocou uma queda significativa nas ações da companhia, impactando negativamente o Ibovespa.
Luiz Carvalho possui uma sólida experiência no mercado financeiro. Anteriormente, atuou na análise do setor de petróleo, gás e petroquímicos na América Latina, em empresas como BTG Pactual, UBS e HSBC.
Trajetória Profissional de Luiz Carvalho
Carvalho foi reconhecido por anos consecutivos como o principal analista de Petróleo e Gás pela Institutional Investor. Ele também trabalhou na Shell e Transocean, com foco em distribuição de combustíveis, exploração e produção.
Contexto da Brava Energia
Atualmente, a Brava Energia enfrenta a determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que interditou temporariamente instalações na Bacia Potiguar para realizar adequações. A interdição representa uma perda estimada de 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025, o que equivale a 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025, conforme projeções da Brava.
A empresa afirma que está direcionando esforços para implementar as adequações solicitadas pela ANP e retomar gradualmente as operações nos ativos interditados, com expectativa de concluir os trabalhos ao longo do quarto trimestre de 2025.
Autor(a):
Redação
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