Brava Energia enfrenta interdição da ANP em Potiguar — o que esperar da petroleira?
ANP interdige Brava Energia em Potiguar: o que está por trás da decisão da agência reguladora.
A Brava Energia (BRAV3) enfrenta um novo desafio operacional com a decisão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência determinou a interdição temporária de parte das operações da companhia, através da Superintendência de Segurança Operacional.
Interdição na Bacia Potiguar
A medida, anunciada nesta segunda-feira (13), envolve a paralisação de instalações na Bacia Potiguar, que já haviam sido objeto de auditoria pela ANP. O processo de auditoria foi concluído na última sexta-feira (10).
Objetivo da Interdição
Segundo o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a ANP busca a realização de adequações nas operações da Brava Energia. A empresa acredita que a paralisação terá um impacto considerável, porém limitado.
Impacto Estimado
A Brava Energia estima um impacto de 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na média do mês de outubro de 2025. Essa cifra representa 3,8% da produção média total projetada para o terceiro trimestre de 2025.
Plano da Brava Energia
A petroleira junior afirma que a produção média dos últimos 30 dias já incorpora parte do impacto da interdição. A empresa planeja concluir as adequações solicitadas pela ANP ao longo do quarto trimestre de 2025. A Brava Energia também está ajustando equipamentos no FPSO Atlanta, com conclusão prevista para outubro.
Produção Atual da Brava Energia
Em outubro, a Brava Energia reportou uma produção média diária de 91.833 barris de óleo equivalente em setembro, um aumento de 7% em relação aos três meses anteriores. A empresa está focada na retomada gradual das operações nos ativos interditados.
