A Aura Minerals (AURA33) divulgou seu relatório de produção do terceiro trimestre de 2025. Analistas do BTG Pactual destacam o bom desempenho operacional da mineradora, aliado ao preço do ouro, como fatores que impulsionam a companhia, que já registrou um aumento de mais de 50% no valor das ações ao longo do ano.
Resultados de Produção no Trimestre
A produção total alcançou 74,2 mil GEO (onças de ouro ou equivalentes), representando um crescimento de 2% em relação às expectativas do BTG Pactual. Esse resultado demonstra um aumento de 15% em comparação com o trimestre anterior e um crescimento ainda maior de 17% em relação ao ano anterior.
Projeções de Produção Anual
A Aura Minerals já produziu 204 mil onças nos primeiros nove meses de 2025, e os analistas preveem que a empresa atingirá sua meta anual de 266 a 300 mil onças.
Novos Projetos e Expansão
O BTG Pactual destaca o início da produção comercial no projeto Borborema, que foi entregue dentro do prazo e do orçamento estabelecidos. Além disso, a conclusão do projeto MSG, prevista para novembro/dezembro, e o impacto combinado desses projetos devem ser sentidos em 2026.
Visão do BTG Pactual
O banco considera a Aura Minerals uma “oportunidade atraente”, com potencial para crescimento rentável e retornos sólidos no longo prazo. A empresa se destaca devido a preços elevados do ouro, consistência operacional, dividendos saudáveis e diversos catalisadores de curto prazo.
Riscos e Previsão de Valorização
Apesar do cenário positivo, o BTG Pactual aponta alguns riscos, como desafios na execução de projetos, variações nos fundamentos do ouro, riscos associados ao país de origem (Guatemala) e gastos com capital (capex). O banco estima um preço-alvo de US$ 40 para as ações da Aura, atualmente negociadas a US$ 37,56.