O banco BTG Pactual mantém uma visão positiva sobre a Prio (PRIO3), destacando seu potencial de crescimento e geração de dividendos. A empresa figura como a favorita entre as petroleiras brasileiras de exploração e produção de petróleo e gás, conforme avaliação dos analistas.
Apesar de um ajuste no preço-alvo, que caiu de R$ 61 para R$ 56 devido a custos e investimentos recentes, a recomendação de compra das ações da Prio permanece.
Novos Desenvolvimentos e Metas da Prio
Durante o Investor Day, a Prio detalhou seus planos para 2026, com o campo Wahoo projetado para iniciar a produção comercial em larga escala. O campo Peregrino passará por um plano de corte de despesas de US$ 300 milhões, reduzindo o custo de elevação para US$ 8 a 9 por barril.
A empresa também planeja uma nova campanha de perfuração no Frade, e espera obter uma produção de saída acima de 200 mil barris por dia, com base em ativos mais confiáveis e custos menores.
Para 2027, a Prio pretende manter a produção próxima de 200 mil barris por dia, com o apoio da campanha em Albacora Leste, que contará com cinco poços produtores e dois injetores.
Foco em Dividendos e Avaliação do BTG
O BTG Pactual avalia que o quadro de alocação de capital da Prio está em um ponto de inflexão, com a empresa demonstrando maior clareza sobre a intenção de estabelecer uma política de dividendos. A tese de investimento na Prio continua atrativa, impulsionada pelo crescimento da produção nos próximos dois anos e pela redução de despesas operacionais no Peregrino.
As projeções atualizadas do banco indicam que a companhia alcançará 152 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) no primeiro trimestre de 2026 e 210 kboed no quarto trimestre do ano que vem.
A avaliação do BTG é impulsionada por uma maior participação no Peregrino, pelo início do Wahoo e pelas perfurações no Frade, atingindo então 228 kboed em 2027 com a revitalização de Albacora Leste.
Com informações do Money Times.