BTG Pactual (BPAC11) avança na B3 e alcança a quarta posição entre as maiores empresas da bolsa brasileira, impulsionada por resultados positivos no segundo trimestre de 2025

O mercado avalia: o desempenho do BTG Pactual no segundo trimestre.

12/08/2025 14:16

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BTG Pactual (BPAC11) avança na B3 e alcança a quarta posição entre as maiores empresas da bolsa brasileira, impulsionada por resultados positivos no segundo trimestre de 2025
(Imagem de reprodução da internet).

É recorde após recorde. Após mais um resultado acima das expectativas no segundo trimestre, o BTG Pactual (BPAC11) atingiu novas cotas na bolsa brasileira nesta terça-feira (12).

Por volta das 13h50, as unidades do banco de investimentos subiam 12,47%, com valorização para R$ 45,01.

Com a alta nesta sessão, as ações alcançaram o nível mais elevado da trajetória do BTG na bolsa. Até então, o recorde anterior era de R$ 42,25, verificado no início de junho.

O entusiasmo dos investidores é tão grande que o banco se consolida como uma das empresas mais valiosas da B3, com um valor de mercado de R$ 201,5 bilhões.

Isso o posiciona como a quarta maior empresa da bolsa, atrás apenas de Petrobras (PETR4) – R$ 417 bilhões, Itaú Unibanco (ITUB4) – R$ 387 bilhões e Vale (VALE3) – R$ 254 bilhões.

A BTG divulgou recentemente um novo recorde de lucro líquido ajustado, atingindo R$ 4,18 bilhões, representando um aumento de 42% em comparação com o período anterior do ano.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE), em inglês, alcançou 27,1% no período.

Quando é ruim é bom, e quando é bom, é ótimo: o que o mercado diz sobre o balanço do BTG Pactual (BPAC11).

O BB Investimentos (BB-BI) obteve, mais uma vez, um desempenho robusto no segundo trimestre, impulsionado pela atuação do BTG Pactual (BPAC11).

“Quando é ruim é bom, e quando é bom, é ótimo. Este tem sido o mote do BTG, que, em trimestres mais fracos consegue driblar as adversidades por meio de suas fontes diversificadas de receitas e franquias, enquanto, nos momentos mais construtivos, consegue exibir um salto em rentabilidade, alavancagem operacional e eficiência”, escreveram os analistas.

Contudo, apesar do crescimento em várias áreas, notabilizou-se o progresso do segmento de Investment Banking, impulsionado pela recuperação do cenário, conforme apontado pelos analistas.

No entanto, identificam-se dois pontos de pressão no balanço, conforme apontam analistas do BB-BI. Trata-se do aumento das despesas, influenciado pelos bônus mais altos concedidos aos funcionários, e da queda na receita de Asset Management, decorrente da forte base de comparação do 1T25.

Ainda assim, o BB-BI considera que o BTG não demonstra sinais de desaceleração do bom momento que mantém há anos, e, apesar do cenário monetário restritivo, a instituição deve prosseguir em capturar oportunidades de sinergia em sua estrutura de receitas diversificadas, ao mesmo tempo em que continua a expandir-se.

Os analistas preveem que o mercado de capitais permanecerá ativo, beneficiando os ativos mais sensíveis no curto prazo.

O BB Investimentos aumentou a meta de preço das cotas BPAC11 para R$ 48,00 até o fim de 2026, o que representa uma valorização estimada de 19% em relação ao último valor.

O JP Morgan ressaltou a surpresa positiva com as maiores receitas do que o previsto no BTG Pactual, notadamente em áreas mais voláteis, como banco de investimentos.

A instituição americana declarou que, apesar de alguns investidores discutirem potenciais impactos isolados, o período foi considerado positivo.

A perspectiva otimista fundamenta-se na expectativa de crescimento contínuo na Tesouraria e no Investment Banking a longo prazo, juntamente com o desempenho positivo em áreas de receita mais sólidas, como crédito corporativo e gestão de patrimônios.

A JP Morgan mantém recomendação neutra para as cotas do BTG Pactual.

Fonte por: Seu Dinheiro

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