BTG Pactual Brilha com Resultados Recordes no 3T25
Um destaque chamou a atenção no balanço do BTG Pactual (BPAC11) durante o terceiro trimestre de 2025: a palavra “recorde” apareceu 19 vezes no documento enviado à CVM. Esse não é um mero acaso, mas sim um reflexo da performance consistente e robusta do banco, liderado por André Esteves.
Desempenho Excepcional e Margens Elevadas
Desde o quarto trimestre de 2022, o BTG Pactual tem apresentado trimestres com receitas e lucros em máximas históricas. Já são 12 trimestres consecutivos com esse desempenho, um feito notável, especialmente em um cenário econômico desafiador, marcado por inadimplência, despesas crescentes e ajustes de carteira por parte de outros grandes bancos no Brasil.
A rentabilidade também se destaca, com o ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) atingindo 28,1% no 3T25, superando os níveis de concorrentes como Itaú e Bradesco, que fecharam o trimestre com 17,5% e 14,7%, respectivamente. Esse índice, que alcançou 41,9% na década passada, demonstra a eficiência e a capacidade de geração de valor do banco.
Fatores que Impulsionaram o Crescimento
A força do BTG Pactual reside em seu modelo de negócio diversificado, projetado para mitigar riscos e aproveitar oportunidades em diferentes cenários econômicos. A capacidade de operar com sucesso, seja com a taxa Selic em 15% ou em 3%, é um fator crucial.
O CEO, Roberto Sallouti, atribui os resultados recordes a uma década de investimentos estratégicos, tanto na expansão de novos segmentos quanto na consolidação de produtos que transformaram o BTG em um “banco completo”. A combinação de um ecossistema diversificado, com unidades que prosperam em diferentes regimes econômicos, e a disciplina na gestão de custos, riscos e execução da estratégia, são elementos-chave para o sucesso do banco.
Análise do Mercado e Perspectivas Futuras
A robustez do resultado do BTG Pactual chamou a atenção do mercado, gerando comparações com histórias de super-heróis. Analistas como o JP Morgan e o Safra reconheceram a excelência operacional do banco e a capacidade de superar as expectativas.
Apesar do cenário desafiador, o BTG conseguiu expandir o ROE sequencialmente para 28%, um feito impressionante. A análise do mercado sugere que o potencial de rentabilidade do banco pode estar subestimado, especialmente se o ambiente de mercado melhorar. Com nove recomendações de compra e duas neutras, o mercado demonstra confiança na capacidade do BTG de gerar valor a longo prazo. Apesar do preço elevado da ação, que acumulou mais de 90% de valorização no ano, os analistas continuam otimistas em relação ao futuro do banco.
