Cédulas da Primeira Família do Real Valorizam e Desaparecem do Circuito

Banco Central Retira Notas da Primeira Família do Real

O Banco Central está finalizando a retirada de circulação das cédulas da primeira família do real, lançadas em 1994. Essas notas, que antes faziam parte do cotidiano financeiro dos brasileiros, estão gradualmente desaparecendo do uso diário. Com o aumento da raridade, o valor dessas cédulas no mercado de colecionadores tem se elevado, com alguns exemplares alcançando valores superiores a R$ 5 mil.

O processo de substituição, iniciado em meados de 2024, visa renovar a circulação das cédulas, incorporando modelos mais seguros. As notas que estão sendo substituídas abrangem todos os valores da primeira família do real, caracterizados por seu tamanho padronizado e design original de 1994, diferenciando-se das cédulas lançadas a partir de 2010.

Para quem ainda possui essas notas, não é necessário procurar bancos para realizar a troca. As cédulas podem ser utilizadas normalmente em pagamentos ou depositadas, garantindo que sejam processadas pelo sistema financeiro.

Exemplares raros podem valer milhares. Uma nota de R$ 50 da primeira família, com número de série AA0211, pode ser encontrada por R$ 4 mil. Uma nota de R$ 100, também da primeira família, com número de série AA0211, é avaliada em cerca de R$ 5 mil.

A introdução de cédulas de polímero, lançada em 2000 para celebrar os 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil, não obteve sucesso. Desafios logísticos e custos elevados impediram a adoção definitiva do material, transformando a cédula em uma raridade disputada por colecionadores.

Um exemplar dessa nota de R$ 10, com numeração de série AD0211 e a imagem de Pedro Álvares Cabral, é anunciado por cerca de R$ 1.500.

Cédulas da primeira família, com número de série de reposição *0002, estão sendo negociadas por cerca de R$ 2 mil.