Resultados Positivos Impulsionam Lucros de Grandes Instituições Financeiras nos EUA
Os bons ventos sopraram em Wall Street no terceiro trimestre, impactando positivamente o lucro das maiores instituições financeiras dos EUA. JPMorgan, Goldman Sachs, Citigroup e Wells Fargo registraram receitas maiores, impulsionadas principalmente pelo banco de investimento e negociação. O período, que se estendeu de julho a setembro, apresentou um cenário favorável para esses bancos.
O Goldman Sachs se destacou com um lucro líquido de US$ 4,1 bilhões, um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior e superior às expectativas dos analistas. A receita com serviços de banco de investimento aumentou 42%, atingindo US$ 2,6 bilhões, enquanto as operações com clientes e financiamento expandiram 11,5%, para US$ 7,2 bilhões. O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, atribuiu o desempenho à força da franquia de clientes e ao foco na execução das prioridades estratégicas.
O Citigroup também apresentou resultados positivos, com lucro líquido de US$ 3,75 bilhões, 16% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. A receita do banco aumentou 9% no trimestre, atingindo US$ 22,09 bilhões, também superando as projeções da FactSet. O JPMorgan obteve lucro líquido de US$ 14,39 bilhões, 12% acima do registrado no ano anterior, com lucro diluído por ação de US$ 5,07, que também superou as expectativas.
O Wells Fargo teve lucro líquido de US$ 5,6 bilhões no terceiro trimestre, acima do registrado no mesmo período do ano passado, com lucro diluído por ação de US$ 1,>
66. A receita do banco subiu 5,25% na mesma comparação, atingindo US$ 21,44 bilhões, impulsionada pela remoção do limite de ativos imposto pelo Federal Reserve (Fed) em 2018. Essa medida, implementada como punição pelo escândalo das contas falsas, foi levantada no início de junho.
Apesar dos bons resultados, as ações dos bancos apresentaram volatilidade, com recuos em papéis como Goldman Sachs e JP Morgan, e alta nas ações do Wells Fargo. Os resultados foram influenciados pela incerteza econômica em torno das tarifas de Donald Trump, que inicialmente congelaram IPOs e fusões, e pela retomada de atividades de investimento. A temporada de balanços do terceiro trimestre para o setor bancário dos EUA começou com otimismo, mas com cautela diante das incertezas.