Copom mantém Selic em 15% e títulos do Tesouro Direto recuam
Copom mantém Selic em 15% e Tesouro Direto recua. Títulos IPCA+ sofrem queda, impulsionada por menor incerteza política e expectativa de cortes em 2026
Após a decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, observou-se uma queda nos rendimentos dos títulos públicos. As taxas do Tesouro Direto apresentaram recuo, especialmente nos títulos atrelados à inflação. Esse movimento ocorreu em um contexto de menor pressão política e expectativas mais sólidas sobre o início de cortes nos juros.
Mudanças nas Taxas de Juros
Na “super quarta” da política monetária, o título do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029 caiu de 7,98% acima da inflação para 7,82% ao ano. O título IPCA+ 2035 também apresentou redução, passando de 7,01% para 6,89%, e o título IPCA+ 2050, de 7,02% para 6,88% ao ano.
Fatores que Influenciam a Queda
A redução das taxas de juros reflete um ambiente de menor incerteza política e uma percepção crescente de que o Copom iniciará o ciclo de cortes de juros. O mercado já antecipa cortes a partir de março, mesmo que não ocorram em janeiro de 2026.
Projeções para 2026
O Focus projeta uma Selic de 12,25% no final de 2026, com uma queda de 2,75 pontos. Para alcançar essa projeção, o Copom precisaria alternar cortes de 0,25 e 0,50 ponto ao longo do ano.
Autor(a):
Redação
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