Correios buscam revisão da taxa de juros em empréstimo de R$ 20 bilhões

Correios buscam revisão na taxa de juros de empréstimo de R$ 20 bilhões com bancos. Negociações em andamento com o Tesouro e Ministério da Fazenda.

02/12/2025 20:01

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(Imagem de reprodução da internet).

Os Correios estão buscando revisar a taxa de juros de um empréstimo de R$ 20 bilhões, em negociações com um consórcio de bancos. Segundo informações da CNN Brasil, a estatal está tentando ajustar a proposta antes de submetê-la ao Ministério da Fazenda.

Revisão da Taxa de Juros

Inicialmente, a expectativa dos Correios era de uma taxa próxima a 120% do CDI, considerada aceitável devido à garantia da União. No entanto, a taxa apresentada foi de 136% do CDI, tornando-se o principal ponto de discordância nas negociações.

Fatores que Influenciam a Taxa

Fontes internas da empresa indicam que dois fatores contribuem para a postura dos bancos: o valor elevado do financiamento e a situação financeira delicada dos Correios, que enfrenta uma forte crise.

Critérios de Crédito

Um dos critérios avaliados pelos bancos é a capacidade do tomador de honrar as parcelas em dia. O diagnóstico atual dos Correios, com dificuldades financeiras, pesou na definição da taxa de juros.

Participação do Consórcio de Bancos

O empréstimo é concedido por um grupo de cinco instituições financeiras, devido à magnitude da operação. A formação do consórcio também influencia no custo final da transação.

Aguardando Análise do Tesouro Nacional e Ministério da Fazenda

Apesar da aprovação pelo Conselho de Administração dos Correios, a liberação do empréstimo depende de pareceres do Tesouro Nacional e do Ministério da Fazenda, que só poderão iniciar a análise após receber a documentação completa. A empresa aguarda os ajustes na taxa de juros e a conclusão dos documentos, o que pode levar mais tempo.

Reestruturação e Plano Financeiro dos Correios

Os Correios aprovaram um plano de reestruturação que inclui um Plano de Demissão Voluntária (PDV), o fechamento de mil agências e a venda de imóveis que podem render R$ 1,5 bilhão. O objetivo é equilibrar as finanças em 2026 e alcançar o lucro em 2027.

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