A estatal dos Correios planeja reduzir sua força de trabalho significativamente como parte de uma reestruturação abrangente. A empresa projeta demitir aproximadamente 15 mil funcionários através de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) entre 2026 e 2027. O plano inicial prevê a saída de 10 mil colaboradores em 2026, complementada por mais 5 mil em 2027.
Esses números são cruciais para a estratégia financeira da empresa, que busca apoio do governo.
Ajuste Responsável e PDV
A direção dos Correios afirma que o PDV visa ajustar o quadro funcional de forma cuidadosa, sem causar interrupções e valorizando a experiência dos funcionários. Detalhes operacionais específicos serão divulgados após a conclusão dos estudos técnicos.
Aporte Financeiro e Reequilíbrio
Para fortalecer o caixa, os Correios buscam um aporte emergencial de R$ 6 bilhões do Tesouro Nacional. A estatal pretende apresentar uma proposta revisada, reduzindo o valor do empréstimo originalmente previsto em R$ 20 bilhões, para um valor entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, com potencial de expansão conforme a reestruturação avança e a adesão ao PDV.
Desafios Financeiros e Negociações
A estatal enfrenta desafios como déficit, problemas de caixa e negociações com bancos. O aporte emergencial visa cobrir o déficit de 2025 e fornecer um impulso inicial para reequilibrar as finanças. Após isso, a estatal pretende retomar conversas com instituições financeiras em condições mais favoráveis.
Metas Operacionais e Prioridades
A direção dos Correios estabeleceu metas operacionais, incluindo atingir 95% das encomendas entregues no prazo até janeiro de 2026. A reestruturação de 2025 a 2027 será guiada por prioridades de caixa e pela preservação de empregos, dependendo do redesenho financeiro e do aval do governo.
Considerações Finais
A situação dos Correios envolve uma complexa combinação de desafios financeiros, negociações com o governo e metas operacionais. O sucesso da reestruturação dependerá da aprovação de um plano de recuperação, da adesão ao PDV e da capacidade da estatal de reequilibrar suas finanças.
