CPFL Transmissão: Conselho aprova mudança no controle acionário e lucra R$ 1,38 bi

CPFL Transmissão aprova projeto de controle acionário com aporte da CPFL Energia. Lucro de R$ 1,38 bi em 2024 supera expectativas.

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(Imagem de reprodução da internet).

A CPFE3 anunciou na segunda-feira (1º) que o conselho de administração da CPFL Transmissão aprovou, em 29 de setembro, um projeto que altera o controle acionário da empresa. A informação foi divulgada pelo Money Times e Valor Econômico.

A mudança no controle da unidade de transmissão de energia envolverá um aporte de capital da CPFL Energia e a conversão de ações ordinárias da CPFL Comercialização Brasil em ações preferenciais.

A proposta, já aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANE) em 4 de novembro, deve ser implementada até 31 de dezembro de 2025, mediante aprovação em Assembleia Geral da CPFL Transmissão.

Desempenho Financeiro da CPFL

A CPFL encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,38 bilhão, um aumento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as expectativas dos analistas (R$ 1,14 bi, segundo IBES/LSEG).

O resultado positivo ocorreu apesar do cenário desafiador para a geração renovável. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 0,3%, atingindo R$ 3,16 bilhões, também acima das projeções de mercado (R$ 2,98 bi).

Impactos Operacionais

A companhia elétrica atribuiu o bom desempenho às distribuidoras, com redução na provisão para devedores duvidosos e melhorias nos indicadores de perdas. Reajustes tarifários também contribuíram para o resultado.

Restrições na Geração Eólica

A área de geração renovável enfrentou dificuldades devido ao “curtailment” (redução da produção) imposto pela ONS. As eólicas da CPFL tiveram restrição de 37% no trimestre, um aumento em relação aos 27% registrados no ano anterior, gerando um impacto financeiro de R$ 219 milhões (vs.

R$ 149 milhões em 2024).

Perspectivas Futuras

O CEO Gustavo Estrella avaliou que o nível de cortes na geração eólica tende a permanecer elevado, devido ao consumo insuficiente e à falta de capacidade de transmissão.

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