A lista de concorrentes da B3 continua a aumentar. A CSD BR anunciou nesta segunda-feira (11) a adesão de Citi, Morgan Stanley e UBS como novos investidores estratégicos.
A organização pretende desenvolver um novo mercado de ações, o que, por consequência, desafiaria o domínio da B3 na região.
O investimento de 100 milhões de reais, realizado pelos três bancos, será totalmente destinado e direcionado para impulsionar o desenvolvimento da infraestrutura tecnológica e ampliar as operações da CSD BR.
O aporte financeiro das grandes instituições financeiras representa mais um avanço para a empresa, que já detém licenças do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para atuar como bolsa de valores.
Em abril deste ano, a Base Exchange, iniciativa da desenvolvedora Flowa — que já é responsável por aproximadamente 10% do volume médio diário negociado (ADTV) da B3 — estava em processo de se tornar uma nova bolsa no Brasil.
Quais os detalhes restantes para a nova bolsa ser lançada?
Atualmente, a CSD necessita apenas da autorização da contraparte central — responsável por adquirir instrumentos financeiros de todos os vendedores e vender para todos os compradores — para operar.
Essa licença possibilitará ao CSD assegurar a liquidez indispensável para atuar como bolsa no Brasil. A previsão é que a aprovação seja emitida em 2027.
Atualmente, as licenças já conquistadas pela empresa possibilitam a negociação de diversas categorias de ativos, como títulos de renda fixa, derivativos, crédito privado, seguros e participações em fundos.
Edivar Vilela de Queiroz Filho, CEO e cofundador da CSD BR, declarou que a empresa já detinha os recursos e o capital regulatório exigidos para desenvolver a parte tecnológica, e que o novo investimento impulsionaria esse processo.
Citi, Morgan Stanley e UBS ocuparão vagas no conselho da CSD BR, que já possui representantes do BTG Pactual, Santander e da CBOE.
Com informações do Brasil Journal
Fonte por: Seu Dinheiro