Cury (CURY3) quebra recorde de caixa e acionistas lucram, diz executivo
Leonardo Mesquita avalia resultados da prévia operacional da Cury no 3T25 em entrevista ao Seu Dinheiro.

Cury Alcança Novos Recordes de Geração de Caixa e Produção
A construtora Cury (CURY3) anunciou mais um trimestre de resultados positivos, conforme a prévia operacional divulgada para o terceiro trimestre de 2025. A empresa alcançou novos recordes de geração de caixa e produção, impulsionados por uma estratégia focada em vendas e repasses, além de um aumento na produção de imóveis para a faixa de preço mais alta do programa Minha Casa Minha Vida.
Foco em Geração de Caixa e Eficiência Operacional
Segundo Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury, a geração de caixa atingiu R$ 233,1 milhões, superando as expectativas da própria empresa. Essa performance é resultado de uma organização interna e de ajustes realizados no modelo de repasse e recebimento, além de um volume significativo de registro de contratos no cartório. A empresa também destaca o indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO), que demonstra a eficiência operacional da empresa.
Aumento na Produção de Imóveis e Landbank
Além da geração de caixa, a Cury registrou um aumento de 21,3% na produção de imóveis em relação ao trimestre anterior e de 17,8% em comparação com o mesmo período do ano passado. A empresa também expandiu seu landbank, atingindo R$ 23,3 bilhões, um aumento de 10,6% em relação ao período anterior e de 19,6% contra o penúltimo trimestre de 2024. Esse crescimento no landbank é visto como um fator de assertividade para as operações da Cury.
Estratégia de Lançamentos e Dividendos
A Cury adotou uma estratégia de lançamentos no início do ano, com o objetivo de reduzir o volume de lançamentos durante o restante do ano. Essa estratégia, juntamente com a geração de caixa, tem gerado retornos para os acionistas. A empresa distribuiu R$ 200 milhões em dividendos, o que equivale a R$ 0,6852246328 por ação ordinária, e um total de R$ 530 milhões em proventos distribuídos, representando 80% do lucro de 2024. Com a perspectiva de queda da taxa Selic, o mercado imobiliário se torna mais atraente para os investidores.