CVM investiga aumento de 800% em ações da Ambipar: o que está sendo apurado

CVM investiga aumento de 800% em ações da Ambipar; executivo nega irregularidades. A autarquia ouviu especialistas do mercado e apura fundo Phoenix FIP.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está conduzindo uma investigação aprofundada sobre possíveis irregularidades nos preços de ações de uma empresa atualmente em negociação. Uma reportagem da Folha de S. Paulo revela que a autarquia está examinando os movimentos que podem ter contribuído para o aumento expressivo de mais de 800% no valor das ações em um curto período.

A investigação inicial foi conduzida pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários, área da CVM responsável pela fiscalização do mercado de capitais.

Fase Preliminar da Apuração

A apuração avançou para a Superintendência de Processos Sancionadores, que decidiu aprofundar o trabalho, instaurando um inquérito administrativo. A CVM já ouviu diversos profissionais de corretoras e gestoras que atuam na área de trade, que lidam diretamente com ordens de compra e venda.

Esses especialistas são parte fundamental da fase preliminar da investigação.

Novos Participantes

A autarquia pode convocar novos nomes para prestar esclarecimentos ao longo do processo. Entre os indivíduos citados, o nome de um executivo negou qualquer atuação conjunta ou participação em movimentações que pudessem ter inflado o preço das ações da Ambipar.

Estrutura de Investimento

Em março de 2024, foi estruturado o fundo Phoenix FIP, um veículo de investimento ligado a Nelson Tanure. A gestão do fundo ficou a cargo da Trustee DTVM, empresa pertencente ao mesmo grupo econômico do Banco Master.

Suspensão de Serviços

A CVM determinou que a empresa Santo Trader Treinamento Profissionais e seu representante legal, Oliver Augusto Moreno Spanghero, suspendam a oferta de serviços de análise de valores mobiliários. A Superintendência de Relações com Investidores Institucionais (SIN) identificou indícios de que a empresa, por meio de seus sites, canal no YouTube e perfil no Instagram, vinha oferecendo esses serviços.

O descumprimento da determinação pode gerar multas diárias de R$ 50.000.

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