Deputados de partidos com ministério se opõem a MP do IOF

União e PP deixam de apoiar Lula, mas partidos mantêm atuação na Esplanada dos Ministérios; governo previa medida provisória para gastos em 2026.

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Aprovação da Retirada de Pauta da MP do IOF e Derrota do Governo

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8.out.2025), por 251 votos a 193, a retirada de pauta da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que trata do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A votação representou uma significativa derrota para o governo da Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Partidos em Oposição e Impacto Financeiro

O resultado da votação demonstra a oposição do Congresso Nacional às políticas do governo. 148 deputados, provenientes de partidos com ministérios na Esplanada dos Ministérios, votaram contra a aprovação da MP. Entre os partidos que se opuseram à medida, destacam-se o União Brasil e o Partido Progressista (PP).

Impacto da Retirada da MP

Com a aprovação da retirada de pauta, o governo federal deixará de arrecadar R$ 31,4 bilhões em 2025 e 2026. Esse valor estava previsto para financiar iniciativas sociais, especialmente em períodos eleitorais. A Medida Provisória, que tratava de regras para o IOF, estava sendo utilizada para garantir o financiamento dessas ações.

Desempenho Político e Desafios

O União Brasil e o PP anunciaram o desembarque do governo em 2 de setembro, mas ainda mantêm ministros no alto escalão. Apesar da pressão, alguns nomes permanecem na Esplanada dos Ministérios, como Frederico Siqueira (Comunicações), André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo). Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) também mantém seu cargo, indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

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