Diretor-executivo da Petrobras (PETR4) discute a possibilidade de venda da Braskem e ações BRKM5 reagem no Ibovespa

Magda Chambriard gerou insatisfação entre os investidores do setor petroquímico ao considerar a negociação com a Unipar como uma notícia negativa.

11/08/2025 15:28

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Diretor-executivo da Petrobras (PETR4) discute a possibilidade de venda da Braskem e ações BRKM5 reagem no Ibovespa
(Imagem de reprodução da internet).

A Braskem (BRKM5) enfrentou forte desvalorização nesta segunda-feira (11), após a presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, abordar a viabilidade de venda da empresa para a Unipar Carbocloro (UNIP6).

Na última sexta-feira (8), as ações da Braskem encerraram com alta de 4,41%, após a empresa confirmar conversas sobre a venda de ativos para a Unipar.

Na sessão de hoje, o cenário se inverteu: os papéis caíam 6,96%, cotados a R$ 8,15, por volta das 15h15, em razão da declaração de Chambriard, feita ainda na noite de sexta-feira.

Qual o que a diretora-executiva da empresa estatal afirmou para causar essa mudança brusca no clima do mercado? Ela declarou que a possível negociação representou uma “surpresa negativa”.

Ontem houve notícias de que a Braskem estava negociando a venda de ativos nos Estados Unidos e no México; isso foi uma surpresa negativa, pois somos um sócio relevante e que possui direito de veto. Chambriard estranhou muito na ocasião.

A diretoria declarou ter ficado ciente das discussões divulgadas informalmente no mercado e, após tomar conhecimento, comunicou formalmente à Braskem.

A Petrobras teve participação na Braskem.

A Petrobras possui 47% das ações da petroquímica, com direito a veto e preferência em qualquer transação. Os demais 50,1% pertencem à Novonor, antiga Odebrecht.

“Informamos a eles: os sócios estão presentes e não permitirão que a situação se repita”, declarou Chambriard.

Na sexta-feira seguinte, a Braskem anunciou que iniciou diálogos com a Unipar acerca de possíveis negócios envolvendo ativos e parcerias societárias, conforme declarado pela diretora. Um pacto de confidencialidade foi estabelecido, porém não há informações sobre os itens que podem ser objeto da negociação.

A gora/Bradesco BBI, a Braskem está “tentando sobreviver a um dos piores ciclos de baixa já vistos na indústria petroquímica global, racionalizando sua capacidade e evitando medidas traumáticas como a reestruturação de dívidas”.

Vicente Falanga e Ricardo França estimam que, a menos que a Petrobras demonstre clareza sobre os resultados do Projeto de Lei Presiq (Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química) ou se comprometa a fornecer capital, “a Braskem deve ser permitida tomar as decisões lógicas dos negócios”.

Com informações do Money Times

Fonte por: Seu Dinheiro

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