Donald Trump elogia “ligação telefônica muito boa” com Lula
Trump e Lula tiveram conversa telefônica produtiva, com o ex-presidente americano elogiando o diálogo.

Reunião entre Trump e Lula Aborda Relações Comerciais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comunicou publicamente uma “ligação telefônica muito boa” com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil. O contato bilateral ocorreu na manhã de segunda-feira (6). A conversa foi marcada por um foco em questões econômicas e no comércio interestucional entre os dois países.
Em sua publicação na rede social Truth Social, Trump declarou: “Teremos outras conversas e nos encontraremos em um futuro não muito distante, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Gostei da ligação — Nossos países terão uma parceria muito bem-sucedida!” O republicano também informou que uma nova reunião está sendo planejada.
Durante a ligação, Trump mencionou que os Estados Unidos estavam “sentindo falta” de produtos brasileiros, especificamente café, conforme reportado pela BBC Brasil. O presidente também expressou um tom amigável, comentando sobre seu estado de espírito durante a Assembleia da ONU, devido a problemas com a escada rolante e o teleprompter, e destacando a interação positiva com Lula como um ponto positivo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a conversa entre Trump e Lula como “muito positiva do ponto de vista econômico”. O encontro ocorreu após a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que afetaram setores como máquinas, calçados, carnes e frutas. A reunião contou com a presença de Haddad, do vice-presidente Geraldo Alckmin, do chanceler Mauro Vieira e do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira.
Haddad ressaltou que a videoconferência marcou a primeira tentativa formal de distensão diplomática entre os dois países desde o anúncio do “tarifaço”. O objetivo da reunião foi buscar uma solução negociada para o aumento das tarifas e garantir um comércio bilateral equilibrado. Lula reiterou que o Brasil não tolerará imposições unilaterais.