Eleições 2026: Risco de orçamento engessado sem oposição organizada no Brasil

Frente fiscal segue como risco central, mas 2026 terá lógica eleitoral, com ajustes estruturais para 2027.

30/09/2025 7:22

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Eleições 2026: Risco de orçamento engessado sem oposição organizada no Brasil
(Imagem de reprodução da internet).

Política Nacional em Foco: Desafios e Perspectivas para 2026

A semana se apresenta com eventos relevantes no cenário político brasileiro. A disputa pela reeleição do governador Tarcísio de Freitas em São Paulo, somada à expectativa de uma possível conversa entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, intensificam o debate político.

O encontro entre Tarcísio de Freitas e o ex-presidente Jair Bolsonaro, em regime domiciliar, demonstra a movimentação política em curso. A intenção de Tarcísio de Freitas de disputar a reeleição abre espaço para que outros nomes da oposição , como Ratinho Jr., possam ser considerados para a disputa presidencial.

Desafios para a Oposição

Interpretar o recuo do governador Tarcísio de Freitas como uma manobra tática, e não uma decisão definitiva, ressalta um ponto crucial: a capacidade de organização da oposição. A alternância de poder em 2026 depende menos de figuras individuais e mais da capacidade de uma oposição coesa.

Reforma Fiscal e o Cenário Econômico

O ponto central da discussão é a viabilidade de um projeto reformista consistente, capaz de estabelecer uma reforma fiscal profunda a partir de 2027. Não se trata de ajustes pontuais, mas de um redesenho estrutural do orçamento brasileiro.

Riscos e Oportunidades

Para que isso ocorra, é fundamental que alguém com convicção e capacidade de articulação esteja na presidência, ou que o debate seja pautado de forma firme em 2026, evitando que o perdedor da eleição use o ajuste de 2027 como bandeira de oposição. A situação fiscal brasileira, marcada pelo endividamento público, exige uma correção de rumo urgente.

Frente Fiscal e as Eleições de 2026

A frente fiscal permanece como um vetor central de risco. A decisão do TCU sobre o arcabouço fiscal pode obrigar o bloqueio de R$ 34 bilhões em despesas em pleno ano eleitoral. A meta fiscal se tornou artificial, perdendo utilidade como referência confiável. A janela de 12 meses que antecede as eleições se aproxima, com chances concretas de um rali eleitoral.

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