Equipe de Hungria nega versão do ministro e aponta metanol em exame
Alexandre Padilha já havia declarado, em entrevista, que laudo não indicava contaminação pela substância. Leia na íntegra no Poder360.

Rapper Hungria Apresenta Positivo para Metanol em Exames
Em 7 de outubro de 2025, a equipe do rapper Hungria (Gustavo da Hungria Neves) comunicou que os exames realizados revelaram a presença de metanol em seu organismo. A declaração contrasta com a informação divulgada pelo Ministério da Saúde na segunda-feira, 6 de outubro, que indicava que o caso não se tratava de contaminação por essa substância.
“De acordo com exames laboratoriais conduzidos pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, cujo resultado foi liberado em 06 de outubro, foi detectada a presença de metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência (até 0,25 mg/dL). O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova”, afirmou a assessoria.
O resultado do documento mostra a presença de 0,54 mg/dL de metanol no corpo do cantor. O número realmente é o dobro do “valor de referência”, que é até 0,25 mg/dL. Apesar disso, é apenas 2,7% do valor mínimo para diagnosticar uma intoxicação, que é de 20 mg/dL.
O Poder360 buscou o ministério da Saúde para uma resposta ao posicionamento da assessoria do rapper, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Hungria, cujo nome é Gustavo da Hungria Neves, estava internado desde a última quinta-feira (2.out), quando deu entrada com sintomas como cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Ele foi tratado com hemodiálise, suspensa após melhora significativa do quadro.
O rapper recebeu alta hospitalar no domingo (5.out.2025) após apresentar “excelente evolução clínica”, segundo boletim divulgado pelo Hospital DF Star, em Brasília. O artista seguirá em cuidados clínicos e com reavaliações médicas em regime ambulatorial.
CASOS NO BRASIL
O Ministério da Saúde informou na segunda-feira (6.out) que o Brasil tem 217 casos sob suspeita de intoxicação por metanol depois da ingestão de bebida alcoólica. São 17 casos confirmados e 200 em investigação. Há duas mortes confirmadas em São Paulo e 12 estão sob análise.