EUA e Japão assinam acordo sobre terras raras

EUA e Japão buscarão investir em conjunto, com ferramentas de política econômica, para fortalecer laços.

28/10/2025 8:37

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(Imagem de reprodução da internet).

Acordo Estratégico entre EUA e Japão em Minerais Críticos

O presidente dos Estados Unidos e a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, formalizaram acordos e parcerias focados em reatores nucleares de nova geração e terras raras. Essa iniciativa visa fortalecer a cooperação tecnológica entre os países e diminuir a dependência global em setores considerados estratégicos.

A assinatura do acordo ocorreu nesta terça-feira (28), no Palácio Akasaka, em Tóquio, com o objetivo principal de garantir o fornecimento de minerais críticos.

Preocupações com o Domínio Chinês em Terras Raras

O comunicado conjunto não mencionou explicitamente a China, mas a situação é de grande relevância. Pequim detém mais de 90% da produção mundial de terras raras e recentemente intensificou restrições às exportações, gerando alertas sobre a segurança do abastecimento entre as maiores economias globais.

A dinâmica de poder em relação a esses recursos é um fator central nas discussões.

Reunião Bilateral na Cúpula da Apec

O presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping estão programados para se encontrarem na quinta-feira (30), à margem da Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que será realizada na Coreia do Sul. O encontro visa discutir um possível acordo que envolva a suspensão de tarifas e o relaxamento dos controles de exportação chineses sobre esses insumos.

Objetivos dos EUA e Japão

De acordo com a Casa Branca, os Estados Unidos e o Japão pretendem utilizar ferramentas de política econômica e investimentos coordenados para acelerar o “desenvolvimento de mercados diversificados, líquidos e justos para minerais essenciais e terras raras”.

A estratégia busca reduzir a vulnerabilidade em relação a um único fornecedor.

Negociações com o Brasil

O chanceler brasileiro Mauro Vieira informou que o governo brasileiro concordou em estabelecer um cronograma de negociações com os Estados Unidos para tentar resolver a questão do imposto cobrado pelo país norte-americano. O encontro, realizado na Malásia a pedido de Lula e Trump, não resultou na suspensão temporária das tarifas, conforme solicitado pelo presidente brasileiro.

As discussões agora se concentram exclusivamente em questões comerciais.

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