Fed confirma novo ciclo de afrouxamento monetário em 2026 e Jerome Powell sinaliza juros baixos no futuro
Fed confirma novo ciclo de afrouxamento monetário em 2026, com expectativa de queda na taxa referencial para 3,50% a 3,75%. Jerome Powell sinaliza “modo de espera” do Fed, enquanto Trump pode indicar política mais frouxa
Novo Ciclo de Afrouxamento Monetário nos EUA
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, encerrou o ano de 2025, seguindo o ciclo de afrouxamento monetário iniciado em setembro. A decisão resultou na redução da taxa referencial para a faixa entre 3,50% e 3,75% ao ano. Essa medida, além da própria redução dos juros, é fundamental, pois sinaliza novas oportunidades de investimento.
As projeções trimestrais divulgadas indicaram que a taxa continuaria a diminuir no ano seguinte, o que pode influenciar a velocidade com que o dólar se enfraquece e o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil.
Análise das Projeções e Impacto nos Mercados
A importância das projeções do Fomc (Comitê de Política Monetária) reside na sua capacidade de influenciar o comportamento dos mercados. Essas estimativas, apresentadas em conjunto com a decisão dos juros, servem como um guia para os investidores, indicando o caminho que o banco central norte-americano tende a seguir, caso as condições econômicas e monetárias permaneçam estáveis.
A expectativa de novos cortes na taxa referencial pode impulsionar setores específicos e atrair investimentos.
Recomendações de Investimento: Goldman Sachs
O Goldman Sachs recomenda que investidores busquem empresas com resiliência, potencial de crescimento e exposição a setores estratégicos. O banco identificou dois grupos de empresas que se encaixam nesses critérios: as cíclicas domésticas e as defensivas sensíveis aos juros.
As empresas cíclicas domésticas incluem Localiza (RENT3), Cyrela (CYRE3), BTG Pactual (BPAC11), Nubank (ROXO34) e Smart Fit (SMFT3), enquanto as defensivas sensíveis aos juros incluem Axia Energia (AXIA3), Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE3), Sabesp (SBSP3) e Multiplan (MULT3) e Rede D’Or (RDOR3).
Perspectivas e Riscos no Cenário Econômico
O setor de tecnologia e inteligência artificial (IA) também é considerado promissor, beneficiando-se da redução dos juros nos EUA. Analistas do Seu Dinheiro defendem uma alocação em títulos do Tesouro norte-americano mais longos, que não devem ceder muito, ainda trazendo bons retornos.
No entanto, é crucial reconhecer os riscos, como as eleições de 2026 no Brasil, que podem impactar a bolsa, e a questão fiscal. Do lado externo, a desaceleração da China e questões geopolíticas latentes também podem afetar ativos mais arriscados, especialmente aqueles ligados às commodities e exportações.
Previsões do Fed e Cenário de Juros
O comitê de política monetária do Fed (Fomc) apresentou, em setembro, as estimativas para a economia e a taxa referencial. A expectativa de cortes na taxa referencial para 2026 foi confirmada. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que não espera um aumento dos juros no futuro próximo, indicando que o Fed está em modo de espera, avaliando cuidadosamente os dados e a evolução da economia.
A situação é influenciada também pelas perspectivas de Donald Trump, que pode indicar um nome mais inclinado a uma política monetária mais frouxa.
Autor(a):
Redação
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