Fed e Copom anunciam decisões, mercados globais sob alta e cautela

Bolsas Globais Iniciam Semana com Alta, Amidst Política Monetária e Cautela

O mercado financeiro global inicia a semana com sinais de alta, influenciado por anúncios de política monetária e um aumento na cautela dos investidores. A atenção se concentra nas decisões do Federal Reserve (Fed) e do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil), ambas previstas para quarta-feira (10).

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o pregão anterior em queda, e o mercado acompanha de perto o tom das autoridades para avaliar o impacto nos juros, na taxa de câmbio e no apetite por risco.

Mercado de Ações nos EUA Mostra Expectativas de Corte de Juros

Nas bolsas dos Estados Unidos, os índices futuros registraram avanços. O Dow Jones Futuro subiu 0,01%, o S&P 500 Futuro aumentou 0,02% e o Nasdaq Futuro subiu 0,18%. Esses ganhos foram impulsionados por dados de inflação que reforçaram a expectativa de um corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve.

Apesar de 87% da probabilidade apontada pelo CME Group, a decisão final do Fed pode ser influenciada por divergências no comitê.

Bolsas da Ásia Registram Avanços

As bolsas asiáticas também apresentaram desempenho positivo. Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,54%. Em Tóquio, o Nikkei 225 subiu 0,18% e o Kospi, em Seul, ganhou 1,34%. O Hang Seng, em Hong Kong, apresentou uma leve queda de 1,23%, em um cenário de expectativa pelas decisões do Politburo e pela Conferência Anual de Trabalho Econômico, que podem fornecer informações sobre a agenda econômica chinesa para 2026.

Flexibilização Regulatória Impulsiona Mercados Asiáticos

O sentimento positivo nas bolsas asiáticas foi também influenciado pela sinalização de maior flexibilidade dos reguladores chineses, incluindo regras mais brandas para requisitos de capital e alavancagem de grandes instituições. Além disso, medidas no setor de seguros devem liberar mais recursos para investimentos.

O mercado japonês, contudo, apresentou um desempenho mais contido devido à confirmação de queda no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.