Felipe Miranda aprende sobre revolução da IA generativa em Harvard

Harvard discute revolução provocada pela IA generativa, alertando para mudança transformadora no cenário global.

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Revolução da IA Generativa: Desafios e Oportunidades

Após uma semana intensiva na Harvard Business School, onde participei do curso de liderança e estratégia com 40 sócios do Banco BTG Pactual, retorno com uma reflexão crucial: a revolução da inteligência artificial generativa está transformando o mundo, e a forma como nos adaptamos a ela determinará o sucesso ou o fracasso.

Otimismo e a Necessidade de Adaptação

Embora eu não seja de correr para atualizar meu perfil no LinkedIn, reconheço a importância de compartilhar aprendizados. O foco do curso, inevitavelmente, foi a IA generativa – uma verdadeira revolução, um tsunami que exige adaptação ou, de outra forma, a extinção. É preciso encarar essa mudança com coragem, liderança e um “salto de fé”, pois a ilusão de que a adoção de novas ferramentas resultará automaticamente em produtividade imediata é perigosa.

Desafios e a Incorporação da Nova Tecnologia

A incorporação da IA generativa exige uma mudança de filosofia. Os erros são inevitáveis e devem ser vistos como oportunidades de aprendizado. É preciso ter a coragem de falhar rapidamente, pois a falha pequena é preferível à queda por tentar algo grandioso. A chave é manter um “human in the loop”, um colaborador para monitorar e dar suporte à automação, evitando que a tecnologia se torne um substituto desprovido de contexto humano.

A Importância da Coesão e da Governança de Dados

Para garantir o sucesso, é fundamental criar uma coesão na organização, centralizando e unificando os dados em um “datalake” acessível a toda a empresa, respeitando critérios de compliance e níveis de acesso. Essa visão holística e detalhada do cliente é essencial para identificar oportunidades de cross-sell e up-sell. A alternativa, com dados fragmentados, é sempre subótima.

Habilidades Essenciais para a Era da IA

Diante das mudanças, algumas qualidades se destacam: inteligência emocional, liderança, habilidades interpessoais, pensamento crítico, capacidade de aprendizado constante, resiliência e integridade. Pessoas extraordinárias, que realizam feitos raros, serão a fonte de liderança no futuro. A Harvard Business School, com seu programa de liderança executiva desde 2012, oferece um exemplo de como essa preparação pode ser alcançada.

Riscos e Oportunidades Futuras

A IA generativa apresenta riscos, como a possibilidade de a inteligência artificial se empoderar do controle da informação e da narrativa, ou a criação de uma divisão social entre aqueles que dominam a tecnologia e os demais. Além disso, a IA pode ameaçar as cadeias de suprimentos de conhecimento, com Big Techs como Google e Uber Eats verticalizando suas operações. No entanto, a sobrevivência dependerá da capacidade de indivíduos excepcionais de liderar e inovar.

Conclusão: A Busca pela Diferenciação

Em um mundo em constante transformação, a busca pela diferenciação reside em pessoas extraordinárias, na liderança e em habilidades únicas. A Harvard Business School, com seu programa de liderança executiva, oferece um caminho para desenvolver essas qualidades. É hora de abraçar a mudança, aprender com os erros e construir um futuro onde a inteligência humana e a tecnologia se complementam.

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