FII BGR B32 em crise: BGR avalia impactos após liquidação do Banco Master

FII BGR B32 avalia impactos da liquidação do Banco Master e prisão de Daniel Vorcaro. Investigações da Operação Compliance Zero expõem suspeitas de crimes.

19/11/2025 10:25

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(Imagem de reprodução da internet).

A crise envolvendo o Banco Master gerou preocupação no mercado imobiliário. Após a liquidação do banco pelo Banco Central (BC) e a prisão de Daniel Vorcaro, o administrador da instituição, o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) BGR B32 (BGRB11) comunicou que está avaliando os efeitos dessa situação em suas operações.

A dependência do fundo em relação ao Banco Master é um fator central nessa análise.

Localização e Ocupação do Imóvel

O FII BGRB11 possui seu portfólio concentrado no Edifício Birmann 32, situado na Avenida Faria Lima em São Paulo. O imóvel ocupa os andares 12º, 14º, 15º, 29º e parte do 30º. O edifício é reconhecido pela presença de uma escultura espelhada de baleia na área comum.

Dependência Financeira

De acordo com relatórios gerenciais de outubro, o Banco Master representava aproximadamente 4,8% da receita líquida do fundo. A BGR Asset, gestora do FII, está analisando as implicações da liquidação do banco.

Medidas Legais e Contratuais

Diante da liquidação do Banco Master, a BGR Asset informou que adotará “as medidas legais e contratuais pertinentes” para proteger os interesses do FII e dos cotistas. A situação está sendo acompanhada de perto.

Investigações e Liquidação Extrajudicial

A liquidação do Banco Master foi parte da Operação Compliance Zero, que investiga suspeitas de crimes relacionados à venda do banco para o BRB (Banco de Brasília). O Banco Central decretou a liquidação extrajudicial devido a uma crise de liquidez, considerando a relevância do conglomerado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 0,57% dos ativos totais.

Suspeitas e Afastamento de Gestor

As investigações, iniciadas em 2024 a pedido do Ministério Público Federal, suspeitam da fabricação de carteiras de crédito insubsistentes, vendidas a outro banco e substituídas por ativos sem avaliação técnica adequada. Como resultado, Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, teve seu afastamento temporário, com duração inicial de 60 dias.

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