Geração Z Redefine Sucesso: Propósito e Riqueza, Segundo Bloom

A Reinvenção do Conceito de Sucesso

Por muito tempo, a ideia de sucesso profissional e pessoal foi moldada por um modelo linear e materialista. A busca incessante por ascensão na carreira, acumulação de bens e status social eram vistas como o objetivo final. Essa mentalidade, presente em gerações anteriores, incluindo os Millennials e parte dos que os antecederam, impulsionava a crença de que a estabilidade e o status eram o destino a ser alcançado.

A busca por um futuro idealizado, muitas vezes, se baseava na crença de que o sucesso residia na conquista de bens materiais e na posição hierárquica no trabalho. Essa visão, embora comum, não garantia a satisfação pessoal e o bem-estar.

A Geração Z e a Busca por Propósito

Entretanto, uma nova geração, a Geração Z, surgiu com uma perspectiva diferente. Essa geração demonstra uma preocupação crescente com o propósito e o significado da vida. Pesquisas, como a realizada pela Deloitte, revelam que aproximadamente 9 em cada 10 pessoas da Geração Z e 92% dos Millennials consideram ter um propósito como um fator crucial para a satisfação e o bem-estar no trabalho.

A Geração Z e os Millennials valorizam o crescimento profissional, mas não se sentem motivados apenas por cargos de liderança. Priorizam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o aprendizado contínuo e o bem-estar emocional.

Os 5 Tipos de Riqueza de Sahil Bloom

Sahil Bloom, em seu livro “Os 5 Tipos de Riqueza”, apresenta uma nova abordagem para entender o conceito de riqueza. Ele identifica cinco tipos de riqueza que, quando equilibrados, podem levar a uma vida plena e significativa. Esses tipos são: riqueza do tempo, riqueza social, riqueza mental, riqueza física e riqueza financeira.

Bloom argumenta que o dinheiro, por si só, não garante a felicidade, mas sim a combinação desses cinco tipos de riqueza pode proporcionar uma vida mais satisfatória.

Riqueza do Tempo e a Arte de Escolher

A riqueza do tempo, segundo Bloom, é um recurso limitado e precioso. Valorizar os momentos com as pessoas que amamos e controlar como utilizamos nosso tempo são passos importantes para uma vida melhor. A riqueza social, por sua vez, destaca a importância dos laços familiares e de amizades.

Proximidade com pessoas queridas e um senso de comunidade são mais valiosos do que qualquer salário. A riqueza mental incentiva a curiosidade e o autoconhecimento, que abrem caminhos para o propósito e o equilíbrio emocional. A riqueza física, por outro lado, enfatiza a importância de cuidar do corpo através de movimento, alimentação saudável e descanso.

A riqueza financeira, por fim, sugere buscar “o suficiente”, em vez de “o máximo”, e priorizar a segurança em vez do acúmulo desenfreado.

Metas, Antimetas e a Escolha Consciente

Sahil Bloom incentiva seus leitores a definirem tanto metas quanto antimetas. As metas são os objetivos que se deseja alcançar, enquanto as antimetas são os limites que se estabelece para evitar resultados negativos. Por exemplo, se o objetivo é se tornar um CEO, as antimetas podem ser passar mais de 10 dias longe da família por mês, negligenciar a saúde ou comprometer os valores morais em busca de lucro.

Bloom enfatiza que cada escolha pode ser recalculada, e que a priorização consciente é fundamental para uma vida plena. Ele afirma que, ao abandonar o caminho que estava seguindo, ele se tornou o homem mais rico da face da Terra, pois priorizou o que realmente importava.