Gol e Azul Abandonam Fusão, Ações em Dificuldade na B3
As ações da Gol (GOLL54) enfrentam um novo desafio na B3, com a bolsa determinando um prazo para a empresa aérea se adequar às regras de “penny stocks” – papéis negociados abaixo de R$ 1. A medida, anunciada recentemente, exige que a Gol adote medidas corretivas até 29 de janeiro de 2026.
Desafios na Cotação da Gol
A situação atual da Gol na bolsa é marcada por uma cotação muito baixa, com as ações sendo negociadas em lotes de 1.000 unidades e com o ticker GOLL54. Apesar de o preço parecer estar na casa dos R$ 5, na prática, cada ação vale menos de um centavo, gerando preocupações entre os investidores.
Regras da B3 e Prazo para Ajustes
Além da regra de penny stocks, a Gol também está em situação de alerta em relação ao “free float” (capital em circulação) mínimo. A B3 concedeu um prazo até 18 de janeiro de 2027 para que a companhia se ajuste a essa exigência. A empresa tem até a data estipulada para implementar as medidas necessárias.
Fim da Fusão com a Azul
A negociação da fusão entre Gol (GOLL54) e Azul (AZUL4) chegou ao fim, com ambas as companhias aéreas anunciando o encerramento das tratativas. O foco da Azul em seu processo de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11) foi um dos principais motivos para o fim da operação.
Acordo de Codeshare Também é Desfeito
Junto com o fim da fusão, a Gol e a Azul também cancelaram o acordo de codeshare, que permitia a comercialização de bilhetes de uma empresa em voos operados por outra. O acordo, anunciado em maio do ano passado, unia as malhas aéreas no Brasil, com as companhias compartilhando um mesmo voo para mais de 150 destinos.