Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anuncia intenção de disputar a Presidência da República

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, confirmou sua pré-candidatura à Presidência da República em evento do Partido Novo, em São Paulo, neste sábado (16). Apresentando-se como um “outsider” que “nunca teve padrinho”, Zema definiu suas prioridades e alvos.

Diante das demandas pela renúncia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o mineiro defendeu a saída do Brasil dos Brics e uma máquina pública “leve”.

O governador considera o Brics uma “colcha de retalhos” e um “Frankenstein”. Para ele, o grupo econômico é formado por ditaduras e regimes autoritários, que não fazem parte da América. “O Brasil precisa se aproximar de países democráticos ocidentais, que possuem raízes culturais comuns.”

Zema apontou três “principais obstáculos” para o Brasil: o lulismo, os “elementos prejudiciais ao Estado” e as organizações criminosas. Afirmou que seu propósito é “erradicar os excessos e as perseguições” praticados por Moraes e “eliminar o PT do cenário político”.

Zema implementa bandeira para extinguir benefícios.

O pré-candidato atacou veementemente o governo Lula, alegando que o Brasil se aproxima de outra crise econômica, “crescendo na base do anabolizante”. Para Zema, a visão petista de que “gasto é vida” é uma “idiotice sem tamanho”.

Romeu Zema estabeleceu a reforma do Estado como central em sua plataforma eleitoral para 2026. Ele defendeu a eliminação de privilégios no setor público. Zema destacou que o Judiciário, por exemplo, gasta mais de R$ 10 bilhões em salários acima do teto, aposentadorias especiais e pensões.

A extinção desses benefícios é “condição indispensável” para o progresso do Brasil, afirmou. Adicionalmente, o atual governador de Minas Gerais considerou o setor agropecuário brasileiro como “o futuro”.

Zema implementa bandeira para extinguir benefícios.

Apesar do anúncio da pré-candidatura, Zema declarou que “ajustes são necessários no caminho” e que partidos podem “alterar candidatos”.

Ele não excluiu a chance de formar chapa com outro pré-candidato de direita ou centro-direita, citando sua “relação próxima” e admiração por Tarcísio de Freitas (Republicanos). Contudo, o círculo próximo de Jair Bolsonaro (PL) avalia Zé Rios como um nome de “pouca projeção” fora de Minas Gerais.

O governador considera que a direita deve apresentar diversos candidatos no início para se consolidar em um possível segundo turno.

O evento teve a participação de políticos, incluindo Deltan Dallagnol, Ricardo Salles (Novo-SP), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

Com informações do Broadcast

Fonte por: Seu Dinheiro