Governo precisa de R$ 27,1 bi para cumprir meta fiscal em 2025
Governo busca R$ 27,1 bilhões em superávit primário em 2025 para cumprir meta fiscal.
Para atingir o piso da meta fiscal, o governo brasileiro precisa alcançar um superávit primário de R$ 27,1 bilhões no último trimestre de 2025, conforme estimativa do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF), divulgado pela Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI). A IFI alertou que a complexidade para atingir essa meta aumentou após a revogação da Medida Provisória alternativa ao Imposto sobre Operação Financeira (IOF).
Desafios e Possíveis Compensações
Inicialmente, o governo esperava arrecadar R$ 10,6 bilhões com a Medida Provisória. Com a sua revogação, o Executivo pode precisar recorrer a um contingenciamento no próximo Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, previsto para o fim de novembro, caso não haja compensações para a perda de arrecadação.
Meta para o Superávit
Para alcançar o piso do alvo, um déficit de R$ 31 bilhões, o governo necessita de um superávit primário de R$ 27,1 bilhões entre outubro e dezembro. A obtenção desse resultado representa um desafio significativo.
Fatores que Aumentam a Dificuldade
Os analistas da IFI apontam dois fatores principais que dificultam a realização desse superávit: a redução nas receitas e o aumento do déficit das empresas estatais, especialmente devido à situação dos Correios, que podem demandar apoio financeiro do Tesouro e exigindo um esforço fiscal considerável para atingir a meta.
Lula Reforça Aliança com Indonésia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que Brasil e Indonésia devem avançar no comércio bilateral baseado em moedas locais, sem depender do dólar, e reforçou a aliança entre os dois países na consolidação do Sul Global.
A declaração foi feita em conjunto com o presidente Prabowo Subianto, durante a assinatura de atos de cooperação no Palácio Merdeka, em Jacarta.
“Brasil e Indonésia não querem uma nova Guerra Fria. Queremos comércio livre, multilateralismo, democracia comercial e não protecionismo”, afirmou Lula.
Autor(a):
Redação
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