Greve nas plataformas da Petrobras atinge 100% dos trabalhadores e causa alerta

Greve geral paralisa 100% das plataformas da Petrobras! Sindipetro e FUP denunciam falta de valorização e buscam retomar direitos. Produção nacional em risco?

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(Imagem de reprodução da internet).

Uma greve geral atingiu nesta quarta-feira a adesão total nas plataformas da Petrobras. Segundo o Sindipetro Norte Fluminense, 100% dos trabalhadores realizaram um movimento deதை, caracterizando um dos atos mais significativos da categoria nos últimos anos.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que 28 plataformas da Bacia de Campos estão envolvidas na paralisação, com a participação integral dos funcionários do Sistema Petrobras. O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, ressaltou que a mobilização demonstra a insatisfação da categoria em relação a questões como a retomada de direitos e a valorização dos trabalhadores, buscando um fortalecimento da Petrobras como empresa pública.

O Sindipetro Norte Fluminense destacou a importância da Bacia de Campos, que inclui campos como Marlim e Roncador, historicamente cruciais para a produção nacional de petróleo.

Impacto da Paralisação

A greve, iniciada na segunda-feira, não possui data para o término. Como em paralisações anteriores, os trabalhadores transferiram as operações para equipes de contingência da estatal, buscando minimizar os impactos operacionais.

A Petrobras comunicou que mobilizou equipes onde foi necessário e que, até o momento, não houve impacto na produção, mantendo o abastecimento normal no mercado.

Grandes distribuidoras de combustíveis também relataram não ter identificado problemas na oferta.

Produção e Dados da ANP

Apesar de ter sido o principal polo produtor do país, a Bacia de Campos tem perdido espaço para a Bacia de Santos, onde estão os campos do pré-sal. No entanto, a região ainda produziu cerca de 750 mil barris por dia em outubro, conforme dados da ANP, dentro de um total nacional superior a 4 milhões de barris diários.

Análise de Especialista

Especialistas avaliam os riscos da paralisação, questionando a duração do cenário atual e seus potenciais impactos econômicos.

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