O Grupo Toky (TOKY3) está buscando ativamente uma solução para sua situação financeira. Em um anúncio divulgado em 29 de setembro de 2025, a empresa informou um acordo com fundos da SPX Private Equity. O acordo visa reestruturar parte da dívida da companhia, que controla as empresas Tok&Stok e Mobly.
Negociação com Fundos da SPX Private Equity
O acordo envolve a troca de uma porção das dívidas do grupo por ações, juntamente com restrições temporárias à venda desses papéis na bolsa de valores. Essa medida foi esperada pela empresa e representa um avanço nas negociações com seus credores.
O foco principal da operação são as debêntures conversíveis emitidas pelo grupo.
Detalhes da Reestruturação da Dívida
O endividamento do Grupo Toky concentra-se principalmente em duas séries de debêntures. Uma delas envolve as debêntures conversíveis da própria holding, no valor de aproximadamente R$ 153 milhões, atualmente detidas majoritariamente pelo fundo DFS FIP, que é o principal credor.
A outra série é composta pelas debêntures emitidas pela Tok&Stok, que estão em fase de renegociação e representam o ponto mais delicado da reestruturação.
Redução do Endividamento
Antes do acordo com a Domus, o endividamento bruto do Grupo Toky era de R$ 682,5 milhões. Com o novo acordo, a empresa espera reduzir seu passivo em mais de R$ 227 milhões até o final de 2025. A conversão das debêntures em ações, combinada com a incorporação das debêntures da Tok&Stok antes detidas pela Domus Aurea, é fundamental para alcançar essa redução.
Condições do Acordo
O fundo DFS FIP se comprometeu a não vender as ações recebidas pela conversão até 31 de dezembro de 2025. Além disso, os fundos FS FIP, TS FIP e Fundo Brasil concordaram em manter 70% das ações que já possuem, com as restrições valendo até 30 de abril de 2026 ou até a conclusão da reestruturação das debêntures da Tok&Stok.
Essas medidas visam garantir a estabilidade do processo de renegociação da dívida.
